Governo paga R$ 10,5 mil de aluguel há 5 meses por imóvel desocupado
Prédio vai ser ocupado esta semana, diz governo
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Prédio vai ser ocupado esta semana, diz governo
O ponto foi comitê de campanha de Nelsinho Trad (hoje no PTB) nas eleições de 2014, bancado pela então candidata à vice-governadora, Pastora Janete Morais (PSB), e hoje está alugado para o Governo do Estado por R$ 15 mil, há cinco meses e sem uso desde então. O contrato foi feito, justamente, com a imobiliária da família da religiosa, herdeira do produtor rural Antonio Morais Neto, morto em 2013, que ficou conhecido pelas doações ao Hospital de Câncer.
A empresa Morais dos Santos Empreendimentos Imobiliários revelou que o prédio foi alugado pela Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), comandado pela vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), há cinco meses.
De acordo com assessoria da Sedhast, o prédio vai abrigar o programa Vale Renda, própria pasta. Rose informou, por meio de sua a assessoria, que a burocracia do processo licitatório para montagem da estrutura do local provocou a demora na ocupação da nova sede, alugado, segundo a tucana, desde outubro de 2015.
Nas contas do governo, a Sedhast já teria desembolsado R$ 60 mil para manter o local, já segundo a Imobiliária seriam R$ 75 mil.
A pastora Janete afirmou que enquanto empresária não acredita ser “problema do governo” o fato de o prédio estar alugado, sem que seja utilizado. “Mas como cidadã, se realmente estiver vazio, eu critico”, disse. Ela afirmou, ainda, que faz contrato com prefeituras, governos e pessoas físicas. “Não temos nada a esconder”, destacou.
A equipe do Jornal Midiamax não localizou o contrato no Diário Oficial do Estado. Num primeiro telefonema, a informação dada é que de o aluguel custava R$ 15 mil.
Prestação de contas
A imobiliária que alugou o prédio consta na prestação de contas da então candidata Janete Morais, que já teve outros contratos com a administração estadual. Nelsinho, por sua vez, foi nomeado no governo tucano com o cargo de especialista de serviços de saúde com salário de R$ 9,1 mil e acréscimos de remunerações eventuais ao longo de 2015 que chegaram a pouco mais de R$ 3 mil.
Apesar dos gastos com aluguéis de imóveis fechados, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não esconde as dificuldades financeiras que vem enfrentando desde o início do mandato, tanto que elevou impostos para equilibrar o caixa.
Logo de início reduziu o número de secretarias e, segundo o Chefe do Executivo, reduziu o número de comissionados. Em novembro de 2015 a administração tucana lançou o programa ‘Governo Consciente’, um projeto de contenção de gastos, com a intenção de utilizar eficientemente os recursos públicos e que envolve, ou deveria envolver, todas as secretarias. (Texto sob supervisão de Marta Ferreira e Ludyney Moura)
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