Coffee Break: Paulo Passos diz que advogados querem ‘tumultuar’ processo
Procurador Geral de Justiça diz que crítica tem viés político e econômico
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Procurador Geral de Justiça diz que crítica tem viés político e econômico
Para o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar Passos, o chefe do MPE (Ministério Público Estadual), as críticas dos advogados contratados pelos vereadores denunciados no âmbito da operação Coofee Break, querem “tumultuar o processo”, apenas.
Seis dos 13 advogados que defendem os vereadores implicados no suposto esquema de compra de votos pela cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), ocorrida em março de 2014, disseram que a investigação do MPE contém “erros, foi abusiva, ilegítima, desprovida de provas e parcial”.
Passos disse ainda que, embora respeite o manifesto dos advogados, a crítica contra a operação Coofee Break tem viés político e econômico e é uma tentativa de jogar a população contra o MPE.
“Quando o Ministério Público atuava somente contra o lado de baixo, em crimes de sangue, roubo, furto, pouco se reclamava. Agora, quando move ações contra a corrupção, lavagem de dinheiro, crimes por improbidade administrativa, o MPE, ao invés de ser visto de defensor da sociedade, passa a ser o patinho feio, acusador sem provas”, disse o procurador, enfurecido com o ataque sofrido pelos advogados.
Segue o procurador: “jamais atacamos advogados e acusados, respeito os advogados, o direito de se defender é a da Constituição Federal, o contraditório é sagrado; agora, não aceito ataques injustos ao MPE. Ainda mais quando dizem que agimos sem provas, com ma-fé e parcialidade”.
Outro que reagiu às críticas dos advogados foi o promotor de Justiça, Marcos Alex, que chefiou a investigação da Coffee Break. “Agimos em cima de provas. É bom deixar claro que o advogado recebe para defender interesse de seus clientes, não da sociedade. Tais críticas tiveram objetivo midiático e isso é lamentável”.
Marcos Alex, que não comanda mais as investigações e hoje ocupa cargo burocrático, disse que a estratégia dos advogados é a de “desqualificar o Ministéiro Público, prática usada na Lava-Jato [investigação federal). Isso [críticas], é uma forma velada de intimidar o MPE e terá efeito contrário. Não vamos retroceder”, afirmou Marcos Alex.
Alguns advogados dos vereadores denunciados por agirem no suposto esquema que cassou o prefeito Bernal, disseram que, caso o Tribunal de Justiça rejeite a denúncia proposta contra os vereadores, pensam em mover ação contra o MPE por danos morais.
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