Obras devem ser concluídas no fim do ano

Sem a conclusão da obra e com a necessidade de manter o contrato, o governo de Mato Grosso do Sul publicou nesta quarta-feira (27) o terceiro termo aditivo com a empresa Fluidra Brasil, aumentando em R$ 714.123,44 o valor do serviço. Com isso, o contrato, que inicialmente custava R$ 25 milhões, vai para R$ 29.714.123,44.

O primeiro adendo foi em setembro de 2014 na gestão de André Puccinelli, quando o governo prorrogou o acordo com a empresa em 120 dias, além de acrescentar R$ 4 milhões ao valor contratado, ou seja, elevando o total aplicado no projeto a R$ 29 milhões.

Este é o primeiro aditivo da administração de Reinaldo Azambuja sobre o contrato com a empresa. Em abril, ficou prorrogado somente o tempo de serviço, até novembro deste ano.

A empresa dá o suporte à vida do Aquário e é especializada no tratamento de águas, piscinas, condução de fluidos e irrigação. Ela será responsável por promover todo o aparato necessário para garantir as condições para sobrevivência das espécies.

O contrato chegou a ser questionado por uma concorrente da Fluidra, a Terramare, que levou o caso ao MPE (Ministério Público Estadual). Em outubro, um inquérito foi aberto para apurar se a empresa havia sido contratada sem licitação e por valor muito acima do previsto – os resultados da investigação ainda não foram tornados públicos.

Já o é a maior obra pública em execução atualmente em Mato Grosso do Sul, sendo basicamente um centro turístico e de pesquisa sobre a fauna e flora pantaneira. Dos iniciais R$ 86 milhões quando a obra foi lançada, em 2010, o custo já passou dos R$ 230 milhões e o governo anterior pretendia entregá-la em 2014, mas a expectativa da atual gestão é que o projeto seja finalizado no fim deste ano.