Seplanfic diz que cortes ainda são necessários para controlar crise
Crescimento da receita corrente foi de 36,26%
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Crescimento da receita corrente foi de 36,26%
O secretário-adjunto da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Ivan Jorge, disse nesta sexta-feira (29) durante a apresentação de contas do executivo em relação ao primeiro quadrimestres de 2015, a Câmara Municipal de Campo Grande, que os cortes ainda são necessários nas secretarias. De acordo com Jorge a prefeitura gasta muito dinheiro com o pagamento de pessoal que consome 53,10% da receita corrente liquida.
A expectativa do adjunto é que os gastos com o pessoal consumam apenas 48% da receita. De acordo com Jorge, mesmo com o aumento de 6,10% da receita da prefeitura em relação ao mesmo período do ano passado ainda é necessário que o executivo faça economias. Jorge pontua que em 2014 foi arrecadado R$ 511.599.841,18 no primeiro quadrimestre e em 2015 foi arrecadado R$ 542.830.831,71.
Durante a explanação dos dados Jorge foi claro em dizer para os vereadores presentes que a situação financeira de Campo Grande não está boa e que a Semad (Secretaria Municipal de Administração) ainda deve fazer cortes na folha de pagamento. Segundo os dados apresentados por Jorge, além dos cortes, não é possível que prefeitura dê aumento aos servidores.
Ele citou o baixo aumento de repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) que é o segundo maior recurso para folha de pagamento do município. Os vereadores contestaram que o repasse do fundo é de acordo com a quantidade de alunos e citaram o aumento de três mil professores de 2014 para 2015, sem que tivesse aumento de alunos. O Fundeb teve um aumento de 3,94% de repasse.
O secretário mostrou dados onde o crescimento da receita corrente foi de 36,26% e as despesas 66%. O que comprometeu a receita da Prefeitura. “O grosso da conta foi exatamente no pessoal”, ressaltou.
Estavam presentes na audiência pública os vereadores Eduardo Romero (PT do B), Thais Helena (PT) e Carla Stephanini (PMDB), eles questionaram o sub secretário sobre os novos cortes, se seriam feitos de uma forma organizada ou aleatória. “Eu tenho a impressão de que esses cortes estão sendo feito de forma totalmente aleatória”, afirmou Carla.
O vereador Eduardo Romero pontuou que ao acompanhar o Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) percebe que muitos exonerados são nomeados novamente, mas com cargos diferentes. A vereadora Thaís indagou sobre os cortes que foram feitos e não teve uma diminuição na receita.
Jorge explicou que os cortes são feitos pela Semad e que não sabia dizer qual era o critério, mas que acreditava que o secretário Wilson do Prado estava fazendo com responsabilidade. Sobre o não impacto na receita, Jorge garantiu que as exonerações serão sentidas a partir de maio e que em junho estão previstas novas reduções de gordura.
Notícias mais lidas agora
- Morto em acidente entre caminhonete e carreta na MS-306 era gerente de fazendas
- Professor que chamou alunos de ‘pobres’ já teria assediado menina em troca de nota alta na prova
- VÍDEO: Motorista escapa de ser atingido por árvore em Campo Grande por 10 segundos
- Menina é levada para UPA e mãe descobre que criança foi estuprada em Campo Grande
Últimas Notícias
Decreto cancela restos a pagar da Prefeitura de Campo Grande
Decreto consta em edição extra do Diogrande
Dólar avança 1% com exterior e fiscal no radar, mas recua mais de 2% na semana
O dia foi marcado por tombo das commodities
Homem é condenado a 15 anos em regime fechado por tentar matar companheira durante ‘roleta-russa’
A vítima havia se recusado a participar da ‘brincadeira’, mas acabou sofrendo um disparo
UFMS promove audiências públicas em Aquidauana e na Cidade Universitária
Audiências públicas voltadas à elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2025-2030
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.