Ministério Público pede exoneração de esposas e parentes em Prefeitura

Prefeitura de Corumbá tem 20 dias para exonerações

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Prefeitura de Corumbá tem 20 dias para exonerações

O MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) publicou no diário oficial desta sexta-feira (29) uma recomendação à Prefeitura de Corumbá, distante 444 quilômetros de Campo Grande, para que faça a exoneração de esposas e parentes de diretores e chefes da administração pública.

Segundo a recomendação do promotor Luciano Bordignon Conte, baseada no resultado da investigação feita no Procedimento Preparatório 2/2015, as nomeações de sete servidores configuram nepotismo.

Eles são cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, dos diretores, chefes ou assessores da Prefeitura, e trabalham em cargos de confiança, comissão ou funções gratificadas na Prefeitura.

A administração pública de Corumbá tem até 20 dias para realizar as exonerações e comunicá-las ao MPE. Caso contrário, o MPE vai impetrar uma ação na Justiça sobre a questão.

Devem ser exonerados os servidores Paula Angélica de Lima, cônjuge de Bruno de Macedo Barbato, que tem cargo comissionado de Assessor Executivo II; Osana de Lucca, cônjuge de Rogério Caldeira, Assessor I; Roselene Lima Ayala Pacola, cônjuge de Gilson Pacola, Gerente da Secretaria Municipal de Educação; Marcelo de Barros Ribeiro Dantas, cônjuge de Tania Mofreita Bruno Szochalewicz Ribeiro Dantas, Superintendente da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos; Marcos Alex Almeida de Oliveira, irmão de José Wagner de Oliveira Júnior, Superintendente de Tecnologia da Informação; Márcio Romulo dos Santos Saldanha, irmão de Artur Abelardo dos Santos Saldanha, Assessor II na Fundação de Esportes de Corumbá; e Jair Luna de Lima, pai de Rodrigo dos Santos Lima, Assessor II da Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico.