Os moradores dizem que há cerca de 45 dias os trabalhadores da responsável pela construção teriam ido embora e a obra ficou incompleta.

Uma obra que devia servir para dar agilidade ao trânsito no bairro Taveirópolis está causando transtornos para a população local. De acordo com os moradores, a obra para construção da via que liga a ruas Eva Lacerda Farias à rua Padre João Greiner começou no final de julho, mas até agora não foi terminada. Os moradores dizem que há cerca de 45 dias os trabalhadores da empreiteira responsável pela construção teriam ido embora e a obra ficou incompleta.

Os moradores também relatam que a obra canalizou parte de uma nascente, mas que ficaram buracos abertos e que quase causaram um acidente há poucas semanas. Segundo eles, o condutor de um carro de passeio foi fazer o retorno e quase caiu no buraco.

Para o fiscal Carlos Roberto Machado, que também mora próximo a via recém construída, a obra é bem vinda, mas foi abandonada pela prefeitura. “A obra foi boa, pois é mais um ponto de saída para o bairro, mas abandonaram. Antes era só mato e não tinha como entrar. Agora ficou perigoso está sem iluminação, atraindo usuários de drogas”, afirma.

Até agora, quem mais teve problemas com a obra foi a dona de casa, Marta Nagase, 50 anos. A rua passa nos fundos do terreno em que casa dela. Durante a obra, o muro foi parcialmente destruído e os empreiteiros depositaram terra no terreno. “O encarregado da empreiteira perguntou se eu não queria que colocasse um pouco de terra no meu terreno, pois a terra é bem fértil. Eu disse que podia depositar, pois ele prometeu que depois a terra seria aplainada, mas eles foram embora e a terra ficou acumulada”, comenta.

Outro problema para Marta é o muro do terreno dela foi danificado pela obra. Marta diz que durante a execução, questionou o responsável pela obra, mas ele disse que não poderia se responsabilizar pelo muro, pois a parede já estava bastante danificada. “Também entrei em contato com a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), eles ficaram de me dar uma resposta, mas até agora nada. Não sei nem para quem reclamar”, pontua.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Campo Grande que declarou que encaminharia a situação à Seintrha. Até o fechamento da matéria, a Secretaria não entrou em contato.