Incra: Justiça vê indícios de lavagem de dinheiro na compra e venda de lotes em MS

A Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul irá apurar indícios de lavagem de dinheiro envolvendo servidores do Incra

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A Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul irá apurar indícios de lavagem de dinheiro envolvendo servidores do Incra

A Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul irá apurar indícios de lavagem de dinheiro envolvendo servidores do Incra no Estado. A decisão é do juiz Joaquim Eurípedes Alves Pinto, da 1ª Vara Federal em Naviraí, que acatou os argumentos do Ministério Público Federal “diante da existência de indícios da prática, em tese, de crimes de ‘Lavagem’, Ocultação de Bens, Direitos e Valores”.

Com isto, o caso ganha uma nova frente de investigação, já que a suposta compra e venda de lotes destinados à reforma agrária no Estado tinha sido denunciada na Operação Tellus, deflagrada pela Polícia Federal em 30 de agosto. Em Campo Grande, o processo correrá na 3ª Vara especializada em apurar crimes de lavagem de dinheiro.

À época, a PF apontou um suposto esquema que contava com participação de servidores, líderes de assentamentos, empresários e fornecedores. Foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva, e entre os alvos estava o superintendente regional do órgão, Valdir Cipriano do Nascimento.

Atualmente todos os implicados na Operação Tellus estão em liberdade, já que não houve mais necessidade de manutenção da prisão preventiva. Esta foi decretada pela Justiça Federal para que os envolvidos não prejudicassem a coleta de provas nem atrapalhar o andamento das investigações. Nascimento foi exonerado do cargo no mesmo dia da operação. Ele obteve habeas corpus e foi solto em 8 de setembro.

Ficará a cargo do MPF dar andamento ao processo e oferecer denúncia contra os envolvidos.

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