Acomodação política tira mais experientes de perto e libera ‘chuva no milharal’

Dança das cadeiras foi taxada de ‘acomodação política’, mas não convenceu e aumentou suspeitas em MS

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Acomodação política em Campo Grande seria, na verdade, 'limpeza na área' para chover no milharal (Ilustração Dall-e)
Acomodação política em Campo Grande seria, na verdade, 'limpeza na área' para chover no milharal (Ilustração Dall-e)

Mudança anunciada como mera acomodação política favorece titular que precisa de espaço para operar ‘chuva no milharal’ em Mato Grosso do Sul. Segundo correligionários, grupo acatou as ordens, mas reagiu com estranheza.

Assim, dança de cadeiras espalhou desconfiança na sigla que planeja ter um ano eleitoral bom em 2024.

Apesar de ouvirem explicações sobre estratégias, perfis mais adequados para missões específicas e até sobre necessidade de chamar pouca atenção, os atingidos suspeitam. Conversa de acomodação política estaria deslocada e seria abrupta.

“Pessoal acabou de se acomodar, e já teve que levantar acampamento. Se o planejamento de que falam existisse mesmo, teria gente que nem nomeado teria sido. Pouparia um dissabor”, avalia correligionário.

Acomodação política para quem?

Além disso, suspeitas são de que a pretensa acomodação política até esteja em andamento, mas não para os membros da sigla.

Titular do local onde as alterações ocorreram estaria comemorando porque, com menos gente experiente por perto, teria mais liberdade para tocar operação que já chamam de ‘chuva no milharal’.

O codinome, dizem, teria a ver com encanto que a cultura do milho estaria exercendo sobre prioridades de pasta e supostos motivos pouco republicanos para o deslumbre.

No bojo das desconfianças estaria atuação de grupo acostumado a usar e abusar de dinheiro alheio com discurso baseado na ‘parceria’ com empresários no terceiro setor.

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