Em recente reunião, chefe teria deixado escapar o termo ‘desafeto geral’ para se referir a como colega exposta por pisada de bola é tratada em órgão de Mato Grosso do Sul.
A fala já chegou a associação e serviu de alerta para os membros da instituição menos servis.
“Isso resume como são tratados os que estão distantes do grupinho que cerca o gabinete dele”, alertou um colega. “Quando falam dessa postura da blindagem, isso tem um viés interno também”, completa.
Segundo ele, já são vários episódios mostrando que a chefia, ao invés de proteger os membros, não tem dificuldade de entregar aos leões quem ‘pisar na bola’ com poderosos.
Pisada de bola pode piorar imagem do órgão se vinculada à clientela de parente do chefe
Em grupos restritos, colegas já associam a aparente raiva despertada no chefe pela pisada de bola da colega com o medo de que as suspeitas levantadas cheguem até vínculos profissionais familiares.
“Isso pode tomar um rumo péssimo. Seria um pulo relacionar o posicionamento comemorado por faccionados com o perfil histórico da clientela do pai”, avalia membro mais experiente e preocupado com a já combalida imagem do órgão.
Para ele, sensação de estar acima das regras estaria cegando membros do chamado ‘gabinete da blindagem‘.
“Esse pessoal está empolgado e inebriado com o poder. Qualquer questionamento é genericamente repelido como se houvesse maldade, mas parece que esse pessoal nem imagina como seria desastroso se fossem alvo de conduta maldosa de verdade”, alerta.
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