Vexatória derrota eleitoral para o candidato do partido do governador (PSDB) virou exemplo entre correligionários que suspeitam de mais um ‘banho-maria' eleitoral em andamento para as eleições de 2022 em Mato Grosso do Sul. Avaliam que aliado antigo sofreu cozimento lento e descarado para abrir espaço a novos interesses de grupo que mantém operações ‘fora do ninho oficial'.

Desta forma, ganharam força reuniões e recados com alertas para muita gente cheia de planos para eleições do próximo ano que poderia estar na mesma situação.

Amigos, correligionários e até pretensos futuros aliados já teriam cantado a bola para os mais empolgados, detalhando os sinais de que cozimento de sonho eleitoral em fogo baixo já teria começado, com desfecho provável de rasteira partidária.  

Conversas com dirigentes nacionais de legenda que lucrou na zebra recente seriam indicativo do suposto ‘jaguané eleitoral' que estaria sendo preparado. Além disso, reuniões que preparam movimentações em legendas para futuro próximo revelariam alcance dos acertos. Até lá, dizem observadores políticos experientes, o ideal é manter todo mundo iludido.

“Enquanto o cara se sente candidato, nada enrosca e a máquina anda. Já vimos esse outras vezes por aqui”, analisa interlocutor que articulou encontro entre decano regional e pretenso pré-candidado.

Reinaldo, rei exposto?

Por outro lado, a situação também expõe como o capital político do próprio governador está no fim da fila das preocupações do grupo. Lançar candidato e perder em região que deveria ser reduto eleitoral do tucano revela profundo desgaste e despreocupação com o nome de quem, pelo menos teoricamente, deveria ser o capitão do time.

A exposição de Reinaldo ao vexame político em véspera de ano eleitoral, segundo correligionários, também seria indicativo dos movimentos partidários bruscos e inesperados que estariam por vir em breve.