Campanha de “VEUCINA”

Aberta a porteira, lá veio a boiada. Nem a pandemia freia o “jeitinho brasileiro”.

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No início da campanha de vacinação foi definido que profissionais da “linha de frente” no combate à pandemia, indígenas, quilombolas e cidadãos portadores de comorbidades teriam prioridade na vacinação em paralelo aos idosos. Pois bem, os médicos e profissionais de saúde, não contemplados no critério “linha de frente”, aproveitaram a brecha e saíram na frente. Afinal, vivem pelo princípio do arcaico e vergonhoso “jeitinho” brasileiro”. Aberta a porteira, lá veio a boiada. Na área da saúde,  dentistas, psicólogos, oftalmologistas, psiquiatras, dermatologistas, cirurgiões plásticos, etc. Não se imagina um paciente de Covid, hospitalizado ou não, lembrar de cuidar de sua cútis.

De lá para cá, dezenas de categorias se apresentam como prioritárias. Policiais, professores e por aí vai. Se imaginarmos, também seriam categorizados operadores dos serviços de transportes, bancários, comerciários, seguranças de locais públicos e particulares, taxistas, motoristas de aplicativos, pilotos de aeronave, agentes de trânsito, coleta de lixo, servidores públicos, atletas, garçons, entregadores, carteiros, motoristas e usuários de transportes coletivos, jardineiros, eletricistas, encanadores, cabelereiros, enfim, se a lógica é a inclusão do cidadão exposto ao contato social, quem sobraria?

Portanto, todos somos prioritários e, por consequência, iguais. Sendo assim, a úncia e justa regra seria a ordem de vancinação por idade. Nem os apontados como de maior risco, idosos a partir de 60 anos, estão sendo respeitados. 

Campanha de “veucina”, ou do “eucina”, como queiram. Dá no mesmo – eu, em primeiro lugar ! 

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