Bug será usado para justificar vazamento de dados que pisa na LGPD com fins eleitorais

Galera teria se apropriado de base de dados públicos, mas deixou rastros registrados em denúncia

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Vazamento de dados que pisoteia na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) com fins eleitorais deixou rastros demais e virou alvo de denúncia que, por enquanto, não saiu da repartição pública onde ocorreu. Segundo quem acompanha o caso, vazadores devem inventar um ‘bug’ no app que teria sido usado para liberar as informações de potenciais eleitores.

Como foi empresa privada quem acessou e tratou os dados intencionalmente vazados, procedimento administrativo não teria outra opção senão levar o caso a quem tem obrigação de investigar.

No entanto, grupo que opera há vários mandatos está acostumado a misturar gestão pública e privada. Por isso, os chefes apostam que vão segurar e abafar tudo.

Ignorando a LGPD com fins eleitorais para eleição de 2022 em MS

Além disso, cadastros supostamente apropriados foram preenchidos por cidadãos em situação de vulnerabilidade econômica, justamente esperando receber amparo público. Agora, devem mesmo é ser bombardeados com mensagens publicitárias por SMS, WhatsApp e até em perfis nas redes sociais. Ou seja, o vazamento afronta descaradamente a LGPD com fins eleitorais.

O caso é mais um em meio a denúncias que devem pipocar com a proximidade do período eleitoral. Dessa forma, aumentam as apostas de que as eleições de 2022 em Mato Grosso do Sul podem ser mais acaloradas do que o esperado e do que o visto nas últimas campanhas.

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