Com documento fraudadado, ele votou duas vezes

A juíza Sabrina Rocha Margarido João, da 19ª Zona Eleitoral, de Ponta Porã, condenou em três anos e um mês, em regime aberto, o motorista Alessadro Sachetti, 44, por ele ter usado documento falso para fazer o título de eleitor.

De acordo com a denúncia, do Ministério Público Estadual, em 5 de setembro de 2011, Sachetti, inscreveu-se no cartório eleitoral “fraudulentamente como eleitor”, fazendo uso de documento falso, em nome de Wilson Djalma Borges de Oliveira.

Ainda conforme a denúncia, o motorista votou por dois turnos, em 2014, ano que ocorrera eleição para o governo estadual.

Embora o motorista tenha conseguido fazer o título de eleitor em 2011, a denúncia foi recebida somente em maio de 2016.

“O réu poderá recorrer em liberdade, uma vez que lhe foi fixado regime prisional mais brando, inclusive com substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos e multa”, sentenciou a juíza.

A magistrada trocou os três anos da condenação por “prestação pecuniária”, também conhecida como pena alternativa. No caso, o motorista, que usou o nome do filho para fazer o título de eleitor, terá de pagar um salário mínimo, algo em torno de R$ 940, dinheiro que será destinado ao conselho de segurança.

Esta sentença foi publicada na edição do Diário Oficial do Tribunal Regional Eleitoral desta segunda-feira (20).