Valor seria da cota patronal retida pelo Executivo

Quatro dias antes de estourar a em , a defesa da (Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar) pediu bloqueio de R$ 3,8 milhões por parte da Prefeitura. De acordo com ação ajuizada pela entidade em maio deste ano, o Executivo vem desde então retendo cota patronal que, acumulada, está neste total. A presidente da organização, Maria Aparecida Salmaze, está presa temporariamente.

A retenção começou justamente no mês em que a suspeita de contratação de funcionários fantasmas veio à tona. O juiz David de Oliveira Filho chegou a negar liminar e extinguir o processo, mas a Omep entrou com recurso de apelação. Ele manteve a decisão, mas pediu que o Município apresentasse contrarrazões e assim foi feito.

Em seguida a ação passou a tramitar em segunda instância, também por determinação do magistrado. No último dia 9, já com processo no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a defesa da entidade entrou com pedido de providência, solicitando que R$ 3,8 milhões da Prefeitura sejam bloqueados. Uma tabela com os cálculos foi anexada aos autos.

Urutau – A operação deflagrada na última terça-feira (13) apura suposto esquema para manter funcionários fantasmas contratados via Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária e Omep.

Estão presas temporariamente a presidente da organização Maria Aparecida Salmaze, a pedagoga responsável pela ONG (Organização Não Governamental) creche Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Kelly Ribeiro e a contadora da Seleta, Ana Cláudia Pereira.

Também foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão de documentos e sete conduções coercitivas com os dirigentes, prestadores de serviços e funcionários dos locais. Houve buscas na Câmara Municipal. Os depoimentos ainda estão sendo colhidos na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).