Após negativa do pedido em liminar, Justiça ainda analisa Habeas Corpus de Matheus que segue foragido

O intervalo para que a Justiça publicasse a decisão do desembargador Carlos Eduardo Contar quanto ao pedido liminar de Habeas Corpus de Matheus Georges Zadra Tannous foi de cinco dias. O magistrado indeferiu a solicitação da defesa do suspeito de ter espancado a namorada no dia 09 de janeiro, enquanto o registro em Diário Oficial […]

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O intervalo para que a Justiça publicasse a decisão do desembargador Carlos Eduardo Contar quanto ao pedido liminar de Habeas Corpus de Matheus Georges Zadra Tannous foi de cinco dias. O magistrado indeferiu a solicitação da defesa do suspeito de ter espancado a namorada no dia 09 de janeiro, enquanto o registro em Diário Oficial só teve veiculação no dia 13 do mesmo mês. O suspeito segue foragido.

O jovem que teria cometido o crime na virada de ano, durante uma briga com Giovanna Nantes, de 19 anos, que ficou desfigurada, tendo sido hospitalizada por nove dias. A menina ficará sem falar até meados de fevereiro, em virtude das cirurgias que passou para a colocação de pinos. A recuperação médica da vítima é delicada, depois do incidente que lhe rendeu diversas fraturas na face.

Matheus, que teve a prisão preventiva decretada ainda não se apresentou, e está sendo procurado pela polícia desde o dia 12 de janeiro. O pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa do suspeito segue em análise na 1º Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, de Campo Grande.

Pelo laudo do local em que Giovanna teria sido agredida pelo ex-namorado, a Polícia Civil informou que não pode ser dada nenhuma definição sobre a causa dos ferimentos na vítima. O documento relata que até o momento é inviável apontar se houve algum tipo de acidente, agressão ou uma luta corporal entre duas ou mais pessoas.

Na segunda-feira (13), a delegada Rosely Aparecida Molina, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher expediu uma intimação para que Giovanna preste depoimento sobre o caso. O pai da menina no entanto acredita que a filha não tenha condições físicas para comparecer à delegacia e fornecer informações sobre a possível agressão.

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