Nos EUA, Justiça nega pedido de homem declarado morto por engano

Um homem declarado morto em 1994, nos Estados Unidos, continua vivo, mas permanecerá morto, de acordo com um juiz. Donald Eugene Miller Jr., 61, teve sua morte declarada pela Justiça oito anos após sumir da casa alugada onde morava em Arcadia, no Estado de Ohio. O mesmo juiz que declarou sua morte, Allan Davis, disse […]

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Um homem declarado morto em 1994, nos Estados Unidos, continua vivo, mas permanecerá morto, de acordo com um juiz.

Donald Eugene Miller Jr., 61, teve sua morte declarada pela Justiça oito anos após sumir da casa alugada onde morava em Arcadia, no Estado de Ohio. O mesmo juiz que declarou sua morte, Allan Davis, disse a Miller nesta segunda-feira (14) que a decisão não poderia ser revista pois, de acordo com a lei, isso somente seria possível dentro do prazo de três anos após a suposta morte.

Miller hoje mora na Florida e alegou que desapareceu por problemas de alcoolismo e financeiros.

“Meu salário foi tirado de mim e eu não tinha mais nada”, disse o homem. “Isso foi além do que eu imaginava. Eu parti, acabei em lugares diferentes.”

Miller contou que retornou ao Estado de Ohio somente em 2005, quando descobriu que estava “morto” por meio de seus pais.

Sua ex-mulher, Robin Miller, afirmou que ele devia para ela cerca de US$ 26 mil (cerca de R$ 56 mil) em pensão alimentícia quando, a pedido de Robin, a morte de Miller foi declarada, em 1994. Dessa forma, ela e os filhos puderam receber o pagamento de seguros sociais.

O juiz Davis diz que é óbvio que Miller está vivo e saudável, mas não há o que fazer.

“Eu não sei em que situação isso deixa você, mas você ainda está morto de acordo com a lei”, afirmou o juiz a Miller.

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