Justiça determina bloqueio de telefones celulares em presídios da Capital para “calar” detentos do PCC

A Justiça acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou o bloqueio de todos os telefones celulares no complexo penitenciário de Campo Grande. O pedido foi feito após a Operação Blecaute, que identificou 328 presos ligados à facção criminosa denominada Primeiro Comando da Capital (PCC). Aproximadamente 90%, das linhas de celulares, identificadas pelo Ministério […]

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A Justiça acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou o bloqueio de todos os telefones celulares no complexo penitenciário de Campo Grande. O pedido foi feito após a Operação Blecaute, que identificou 328 presos ligados à facção criminosa denominada Primeiro Comando da Capital (PCC).

Aproximadamente 90%, das linhas de celulares, identificadas pelo Ministério Público Estadual, durante a operação Blecaute, já estão bloqueadas pelas operadoras, de acordo com o MPE.

O número de chips, rastreados podem chegar a 70, no complexo penitenciário, que possui cerca de 4 mil detentos.

A operação, que desarticulou a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), na última sexta-feira (24), cumpriu 43 dos 55 mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Segundo o promotor e coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera, todos os líderes da facção criminosa, que atuam em Mato Grosso do Sul, foram identificados e presos. Os que já estavam presos, foram encaminhados para o Presídio Federal.

Além dos integrantes, a polícia apreendeu R$ 4 mil em ‘espécie’, documentos bancários, munições e anotações sobre a rotina do PCC. Agora, o trabalho está focado no conhecimento dos integrantes da facção e na influência que cada um exerce sobre os demais membros.

Os 38 presidiários integrantes do PCC foram transferidos do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Deles, 25 foram para o Presídio Federal e 13 foram para a Penitenciária Harry Amorim Costa, em Dourados.

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