“Queremos que Justiça seja feita”, pede pai da menina Steffani
Amigos e familiares acompanham o velório na capela “Anjos da Paz”, do corpo da menina Françoise Steffani Silva de Oliveira, 12 anos, que havia desaparecido na manhã de quinta-feira, 22 de março, no bairro Popular Velha. Ela foi encontrada morta no início da noite, vítima de estupro seguido de asfixia, em um matagal próximo ao […]
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Amigos e familiares acompanham o velório na capela “Anjos da Paz”, do corpo da menina Françoise Steffani Silva de Oliveira, 12 anos, que havia desaparecido na manhã de quinta-feira, 22 de março, no bairro Popular Velha. Ela foi encontrada morta no início da noite, vítima de estupro seguido de asfixia, em um matagal próximo ao Senai, no bairro Maria Leite, na saída de Corumbá para a BR-262.
Familiares, amigos, conhecidos, colegas de escola, vizinhos. Todos estão perplexos com tamanha brutalidade. “Steffani era uma menina muito doce. Ajudava a todos, não tínhamos queixa alguma dela. A dor que sentimos é inexplicável. É tanta dor, tanta revolta, que apenas nos despedimos dela e queremos que a Justiça seja feita. Entregamos nas mãos de Deus. Queremos que a Justiça divina e terrena seja feita, pois não é justo uma pessoa dessa ficar solta e quem sabe fazer a mesma coisa com a filha de outras pessoas. A dor é imensa. Não conseguimos pensar, agir, nada. É somente muita dor”, disse Ivanete da Silva, tia da adolescente.
O sepultamento de Steffani será às 13 horas no Cemitério Nelson Chamma. O corpo da garota foi liberado para o velório por volta da uma hora da madrugada desta sexta-feira, 23 de março, após realização da autópsia, que confirmou o estupro e morte por asfixia.
“Estamos sem chão. Eu e minha esposa, estávamos na Delegacia aguardando notícias, tínhamos esperanças de que nossa filha seria encontrada viva, porém, quando soubemos o que havia acontecido, não tivemos mais condições de fazer nada. Parece que não é real; minha esposa está em estado de choque, ela não consegue falar com ninguém”, relatou ao Diário, o pai de Steffani, Agnaldo Ibarra de Oliveira.
Steffani era a mais velha de quatro filhos do casal. Agnaldo lembra que sua filha não estava na rua, não ficava com ajuntamentos, ela foi tirada de dentro de casa para a morte. “Minha filha foi tirada de dentro de minha casa, isso é o que mais me revolta. Se meus filhos não estão seguros em casa, onde estarão então? Não sabemos se vamos conseguir levar a vida, é uma situação que uma pessoa jamais pensa em passar. A Steffani era a que ajudava tanto eu quanto a mãe. Conversávamos muito, ela era muito minha amiga. Até futebol jogávamos junto, ela gostava muito de brincar de futebol com os irmãos”, lembrou o pai.
Ser arquiteta. Esse era o grande sonho profissional de Steffani. “A última conversa que tive com ela foi sobre estudo, no dia anterior. Ela me disse que queria ser arquiteta, desenhar casas. Hoje, o sonho acabou, foi embora, não existe mais. Um dia minha filha sonhava, no outro, eu a encontro morta. A única coisa que pedimos é que a Justiça seja feita. Que essa pessoa pague pelo que fez não só com a minha filha, mas com a minha família toda, pois todos estamos sofrendo, é como se um pouco de cada um de nós tivesse morrido também. Que a justiça seja feita o mais rápido possível, é apenas isso que queremos”, concluiu Agnaldo.
Investigação
A delegada Priscila Anuda Quarti Vieira, titular da Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso, disse ao Diário que a equipe investiga o caso, mas não adiantou detalhes para não comprometer pistas. O suspeito que chegou a ser detido na noite de quinta-feira, foi liberado. De acordo com a delegada, não houve provas que o ligassem ao crime. Steffani desapareceu na manhã de quinta, enquanto ajudava a mãe, Lucinéia da Silva, nos afazeres domésticos. Um homem foi até sua casa e perguntou se ela conhecia alguma “Vanessinha”.
A menina chegou a perguntar para a mãe se ela conhecia tal pessoa; Lucinéia disse que não enquanto falava ao telefone celular dentro da casa. Depois, a garota não foi mais vista. Uma vizinha relatou que viu Steffani conversando com um homem no portão. Ele era baixo, moreno, tinha uma bicicleta preta e vestia uma calça jeans azul e uma camisa também azul.
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