Servidor do TJ-MS é demitido ‘a bem do serviço público’

O servidor do TJ-MS (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul, Alex Armoa Teixeira, 33, foi punido pelo mais severo rigor trabalhista: demitido a bem do serviço público. A punição será publicada nesta quarta-feira no Diário da Justiça. Armoa, que ocupava cargo importante já havia sido afastado por envolvimento num esquema que teria desviado […]

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O servidor do TJ-MS (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul, Alex Armoa Teixeira, 33, foi punido pelo mais severo rigor trabalhista: demitido a bem do serviço público. A punição será publicada nesta quarta-feira no Diário da Justiça. Armoa, que ocupava cargo importante já havia sido afastado por envolvimento num esquema que teria desviado algo torno de meio milhão de reais dos cofres da corte.

Investigação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) revelou que Armoa desviava parte do dinheiro que deveria quitar os salários de conciliadores e juízes leigos. A trama, segundo a apuração durou de 2002 a 2007. O servidor envolveu no esquema a mãe, o pai e um cunhado, indiciados por formação de quadrilha e peculato.

Para desviar o recurso, o servidor demitido criava nomes de juízes e conciliadores que nunca atuaram no Poder Judiciário. Em outubro passado, o Gaeco pediu a prisão do servidor, mas a TJ-MS negou. A quebra de sigilo bancário do acusado ajudou a desmontar a quadrilha. A demissão a bem do serviço público só é posta em prática quando o serviço investigado recorre e, ainda assim, é tido como culpado por determinado crime. O processo contra o servidor corre em sigilo judicial.

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