Ninguém gosta

O polêmico projeto que permite que empresas comprem vacinas contra a Covid-19 gerou críticas da direita à esquerda em Mato Grosso do Sul. O temor é de que atrase ainda mais a vacinação pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Sem nexo

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), declarou que a proposta é antiética e não faz sentido, nem do ponto da vista da saúde ou da economia. “Vacinação se faz por risco epidemiológico, não pela ocupação das pessoas”, escreveu no Twitter.

Desigualdade

O deputado federal (PT-MS), que votou contra o projeto, disse que a compra só faria sentido para reforçar o PNI (Programa Nacional de Imunização). Em publicação no Facebook, ele comparou a prática de “fura-fila” à compra, apontando que aumenta a desigualdade.

Patriotismo?

“Muitos empresários gostam de falar em patriotismo, então agora seria a oportunidade de colocar isso em prática, somando esforços ao Poder Público na vacinação da população prioritária (e posteriormente dos demais públicos) em busca de um bem maior – e coletivo – que é vencer essa pandemia”, defendeu.

Vociferando

No Twitter, o deputado federal (PSL-MS) reclamou da variante brasileira do novo coronavírus ser intitulada dessa forma. Ele culpou a imprensa pela vedação do termo “vírus chinês”.

Não é bem assim

O fato da OMS (Organização Mundial da Saúde) ter adotado o termo Covid-19 passa não só para evitar a xenofobia, mas porque não há certeza da origem do vírus. Pesquisadores espanhóis, por exemplo, acharam amostras do vírus no em março de 2019, meses antes do primeiro caso.