A morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, repercutiu na Câmara Municipal de Campo Grande. Na sessão desta terça-feira (22), os vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao líder da igreja católica.
Assim, alguns parlamentares discursaram sobre o falecimento de Francisco.
O vereador Ronilço Guerreiro (Pode) pediu o minuto de silêncio e declarou: “Precisamos trabalhar incansável pela paz. E o Papa Francisco caminhou em busca da paz e do respeito entre as pessoas”.
Jean Ferreira (PT) também falou sobre o Papa e relembrou que ele respeitava as diferenças e em sua última declaração pediu o cessar-fogo em Gaza. Disse que era um homem que buscava a paz, principalmente em um tempo de intolerância. Que isso foi muito importante.
Por fim, Carlão (PSDB) lembrou que “o Papa Francisco demonstrou que cargo ou patente não devem tirar a humildade. Ele foi uma pessoa humilde, simples e trabalhou pela união e a convivência entre os diferentes. Principalmente no parlamento, onde tem muitos pensamentos diferentes, as pessoas querem que você pense como elas. Mas, o Papa viajou muito para ensinar a respeitar o que é diferente”.
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Três dias de luto em MS
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), declarou luto oficial de três dias no Estado pela morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. O decreto está publicado em edição extra do Diário Oficial, publicado na noite de segunda-feira (21).
Assim, a publicação diz: “É declarado luto oficial no Estado de Mato Grosso do Sul, pelo período de 3 (três) dias, pelo falecimento de Jorge Mario Bergoglio, Sua Santidade o Papa Francisco”.
Na manhã de segunda-feira, o governador compartilhou nota lamentando a partida de Francisco.
“Recebi com tristeza a notícia do falecimento do Santo Padre, o Papa Francisco. Seu pontificado foi marcado pela humildade, simplicidade e compromisso com as causas sociais”, escreveu o tucano.
O político se junta a outras lideranças que compartilharam a partida do Santo Padre, nascido como Jorge Mario Bergoglio, na Argentina.
“Como primeiro papa latino-americano e jesuíta, deixou um legado de fé, amor ao próximo e busca por uma igreja mais inclusiva. Que seu exemplo continue a nos inspirar a viver os ensinamentos de Cristo”, finalizou Riedel.
Morte do Papa
Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. O anúncio oficial do falecimento foi feito pelo Camerlengo Farrell, da Casa Santa Marta: “Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da Igreja”.
Primeiro latino-americano a chegar ao posto máximo da Igreja Católica, Papa Francisco é apontado pelo Vaticano como um líder evangélico focado nos mais pobres.
O Vaticano divulgou que Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, morreu após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca.
O pontífice argentino morreu menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral. Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.
Arquidiocese de Campo Grande lamenta morte
Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Campo Grande, lamentou a morte do Papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio, nesta segunda-feira (21).
Nesta manhã, antes de celebrar a missa no Mosteiro Cisterciense Nossa Senhora Aparecida, Dom Dimas informou que a catedral se prepara para solenidades em sua memória.
Sobre a proximidade com o líder da Igreja Católica, Dom Dimas destacou o legado de fé e humildade. Contudo, o último contato com o Papa Francisco teria ocorrido há dois anos, em Roma, durante a visita Ad Limina Apostolorum — encontro de bispos católicos diocesanos.
“Particularmente, sempre gostei muito do Papa Francisco. Todos os dias ele estava presente em nossas orações, e pude trabalhar com ele em Aparecida, durante a Conferência de Aparecida, em 2007. Ele ainda era o cardeal Bergoglio, mas foi o chefe de redação daquela conferência, que produziu o chamado Documento de Aparecida, um marco na evangelização da Igreja na América Latina, e, posteriormente, na vice-presidência do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho).”
“A gente se encontrou em Roma; ele foi muito acolhedor. Meu último encontro com ele foi dois anos atrás, por ocasião da visita Ad Limina Apostolorum, dos bispos do Mato Grosso do Sul. Para mim, é uma perda muito grande. Como eu disse, é alguém que eu sempre tive no coração”, afirmou.
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