O deputado estadual Antônio Vaz (REPUBLICANOS) defende uma apuração detalhada do atendimento prestado à jornalista Vanessa Ricarte, morta pelo ex-noivo a facadas na última quarta-feira (12), horas depois de procurar ajuda na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) em Campo Grande.
Além disso, os relatos de Vanessa apontam descaso e erros grosseiros no atendimento que ela recebeu quando procurou ajuda na Casa da Mulher Brasileira. Como em muitos casos de feminicídio em Mato Grosso do Sul, a ajuda não chegou a tempo.
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Para o parlamentar, todas as responsabilidades devem ser apuradas. Ele avalia que, a partir dos áudios, é possível identificar uma possível negligência.
“Entendo, a partir dos áudios, que possivelmente houve negligência, mas isso precisa ser apurado profundamente, levando em conta as condições do momento do atendimento. Se houver culpa, as autoridades competentes para tal devem tomar as decisões cabíveis e, se for o caso, até o afastamento. No entanto, repito, todas as responsabilidades precisam ser apuradas com profundidade”, disse.
Sem escolta, Vanessa foi morta com três facadas pelo agressor, que já tinha um longo histórico de ocorrências por violência doméstica.
Em entrevista coletiva, a delegada titular da DEAM, Eliane Benicasa, chegou a afirmar para toda a imprensa campo-grandense que teria oferecido escolta, mas que a jornalista teria “rejeitado”. Vários jornais de Campo Grande compraram a versão da policial.
Segundo Vanessa, isso é mentira.
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