Contrato com empresa sem funcionários levou Gaeco à Prefeitura de Coronel Sapucaia e casa de secretário

Operação investiga fraude em licitação que envolve grupo familiar de Coronel Sapucaia

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Prefeitura de Coronel Sapucaia. (Divulgação)

Operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), braço do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), na manhã desta quarta-feira (18) apura crimes de fraude em processos licitatórios da prefeitura de Coronel Sapucaia.

A “Operação Pretense” cumpriu mandados de busca e apreensão na prefeitura do município e na casa de um secretário. A investigação aponta a existência de indícios da prática de fraude em licitações e contratos deles decorrentes.

Conforme o MPMS, os crimes envolvem núcleo de empresas pertencentes a grupo familiar de Coronel Sapucaia – uma delas inclusive sem possuir sede, patrimônio ou funcionários – contratada para consecução de obra milionária do hospital municipal.

O atual prefeito do município é o empresário Rudi Paetzold (MDB), que finaliza seu mandato neste mês, após 8 anos a frente do executivo municipal. A vereadora Niágara Kraievski (PP) assume a prefeitura em janeiro, após vencer o pleito de 2024 com 42% dos votos.

“Operação Pretense”, do inglês “falsa aparência”, remete às obras realizadas pelas empresas com serviço de qualidade ruim e emprego de materiais reaproveitados, em verdadeira situação mascarada para desvio de recursos públicos.

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