A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, na sessão desta quinta-feira (9), moção de pesar pela morte de Wander da Silva Vital, o Dinho Vital, de 40 anos, durante confronto com a Polícia Militar. Dinho era suplente de vereador em Anastácio e já foi vereador na cidade.

A moção de pesar, proposta pelo vereador Ronilço Guerreiro (Podemos), foi aprovada por todos os vereadores e será endereçada à família de Dinho Vital com assinatura da Câmara de Campo Grande.

Ao comentar a aprovação, o presidente da Casa, Carlão (PSB), relembrou que Dinho foi secretário de Planejamento de Miranda. “Ainda não sabemos direito o que aconteceu”, disse o presidente.

Ex-vereador morreu em confronto com a PM

O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição e intervenção policial. Inicialmente, houve a informação de que um policial à paisana teria atirado contra Dinho, no entanto, o documento policial diz que guarnição da PM estava no local onde houve confusão.

A polícia militar havia sido acionada para ir até a chácara localizada na BR-262, próximo à ponte do Rio Taquarussu, onde foi realizada uma confraternização, em alusão ao aniversário de Anastácio. A polícia teria sido informada sobre uma pessoa portando arma de fogo no local.

Segundo testemunhas, Dinho estava armado, aguardando a saída de Douglas Figueiredo, ex-prefeito do município, após os dois se envolverem em uma discussão. Anteriormente, Dinho teria sido retirado da festa.

Dinho era suplente de vereador

O ex-vereador de Anastácio, Dinho Vital, morto a tiro após discussão em Anastácio, era suplente de vereador no município. Nas últimas eleições municipais, em 2020, ele recebeu 264 votos, ficando como suplente do vereador Professor Aldo (PDT).

Atualmente, Dinho atuava como vice-presidente da Comissão Provisória do Partido Progressistas de Anastácio, partido no qual ele estava filiado.

Anteriormente, ele havia sido eleito como vereador em 2016, mas pelo DEM. Entretanto, perdeu nas eleições de 2020, ficando como suplente. Ele também já foi secretário de Planejamento de Miranda, em 2021.