Tebet anuncia primeiro escalão do Ministério do Planejamento e fala em orçamento reduzido

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou o primeiro escalão de secretários que irá compor a pasta ao longo dos próximos quatro anos. O anúncio aconteceu nesta quarta-feira (11).

A equipe conta com duas mulheres e três homens. Assim, Tebet fez questão de ressaltar a igualdade de gênero no Ministério, que agora conta com três mulheres e dois homens.

Entretanto, a ministra reconheceu a falta de diversidade racial, mas afirmou que conversas ainda estão ocorrendo. Ela comentou que “gostaria de contar com Vilma Pinto” como secretária-adjunta.

Leany Lemos na Seplan (Secretaria de Planejamento): Mestre em Ciência Política e doutora em Estudos Comparados sobre as Américas pela UnB (Universidade de Brasília). Já atuou como secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal e do Estado do Rio Grande do Sul. É servidora de carreira do Senado Federal desde 1993.

Paulo Bijos na Secretaria de Orçamento Federal: Doutorando em Ciências Políticas pela UnB (Universidade de Brasília). Já trabalhou como analista de Planejamento e Orçamento na SOF, como auditor federal no TCU (Tribunal de Contas da União), e como conselheiro-substituto no TCESP (Tribunal de Contas de São Paulo). Atualmente atuava como consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados.

Renata Amaral na Secretaria de Assuntos Internacionais: Doutora em Direito pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e PHD na Holanda. Já atuou na OMC (Organização Mundial do Comércio). É professora de Comércio Internacional da Universidade de Direito de Washington.

Sérgio Firpo na nova Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas: O último nome anunciado por Tebet é graduado em Economia pela Unicamp, mestrado em Economia pela PUC-Rio e Ph.D. em Economia pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Por fim, é pesquisador do CNPq.

Tebet fala em orçamento reduzido

Ainda antes de anunciar os nomes, Tebet fez questão de afirmar as duas bases exigidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que os trabalhos fossem cumpridos: democracia e cidadania.

“O presidente determinou que o nosso Ministério esteja dentro do orçamento e os 210 milhões de brasileiros estarão dentro do orçamento. Os pobres, as mulheres, a diversidade, os jovens, idosos e as políticas públicas essenciais”, disse Tebet.

Do mesmo modo, a ministra também comentou não possuir orçamento o suficiente para “resolver os problemas” do Brasil em um ano. “Vamos gastar bem o pouco que se tem”.