Foi protocolado na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) o Projeto de Lei 125/2023, que prevê incluir como conteúdo escolar no Estado noções de robótica. A proposta deve ser analisada pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e, se tiver parecer favorável, vai à votação.

Conforme a proposta do deputado Jamilson Name (PSDB), a intenção é de incluir abordagem de noções de robótica, pelas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul, como conteúdo transversal.

Essa abordagem do tema pretende promover interdisciplinariedade e a integração dos conceitos e noções de robótica no cotidiano dos alunos. Além disso, o incentivo é para que os estudantes utilizem sucata e aproveitamento de material reciclado para aplicar a robótica no cotidiano.

“O conteúdo deve ser formulado metodologicamente, considerando as especificidades dos educandos e da faixa etária”, aponta o texto. Também para implantar e executar a lei, podem ser feitas parcerias, convênios e afins, entre instituições de ensino públicas e ou privadas, bem como outras organizações não governamentais.

Na justificativa, o parlamentar esclarece: “Ao se possibilitar a inclusão de noções de robótica, como conteúdo transversal do currículo das escolas da rede pública estadual, estar-se-á incentivando às nossas crianças e adolescentes a utilizar materiais de sucata ou kits de montagem, compostos por peças diversas; motores e sensores controláveis por computador e softwares que permitam programar o funcionamento dos modelos montados, estimulando a criatividade dos alunos, e a aplicação prática das matérias ofertadas em sala de aula: trata-se de uma atividade lúdica e desafiadora, que envolve motivação, colaboração, construção e reconstrução, integrando diversas áreas de conhecimento e utilizando conceitos de outras disciplinas”.

Ainda informa que em países como Holanda e Alemanha a disciplina já consta em 100% das escolas públicas. “Em São Paulo, também a partir de 2015, escolas implementaram aulas de programação em robótica a partir do 4º ano”.

Proposta semelhante chegou a ser apresentada em 2019, mas foi arquivada. No entanto, o texto foi aperfeiçoado e agora deve novamente ser apresentado.