Iniciada há cinco anos, a obra na avenida Ernesto Geisel tem sido marcada por atrasos e problemas em Campo Grande. A obra já teve uma série de intercorrências, que vão desde estragos causados pela chuva até atraso no repasse de recursos federais. O último problema enfrentado foi a rescisão do contrato com a empreiteira, Dreno Construções, divulgado nesta sexta-feira (10), no Diogrande.

A obra no Rio foi dividida em três lotes, com prazo inicial de 30 meses para conclusão em cada. O primeiro, na avenida Ernesto Geisel, entre a rua Santa Adélia e Abolição, já foi totalmente concluído. Só no primeiro lote, houve investimento de R$ 12,8 milhões, conforme o portal de obras.

É importante lembrar que a obra na Ernesto Geisel enfrentou imprevistos. A construção passou por problemas ao longo dos anos com empreiteira sem funcionários, falta de repasse do e também danos devido às chuvas, onde encosta chegou a desmoronar em fevereiro de 2020. Devido ao cronograma também de incluir interferências às margens do rio, a obra por diversas vezes precisou de devido às chuvas.  Com o volume que se acumula e a força das águas, por muitas vezes a obra permaneceu pausada.

A revitalização da Ernesto Geisel e do Rio Anhanduí é de responsabilidade de duas empresas, a Gimma Engenharia e a Dreno Construções. A Gimma foi responsável pelo primeiro lote e finalizou a obra. Já a outra empreiteira, responsável pelos lotes 2 e 3, rescindiu o contrato. A rescisão é mais um problema que atrasa a conclusão da obra.

Para tentar descobrir qual será o futuro da obra, a equipe de reportagem do Midiamax tentou entrar em contato com Enéas José de Carvalho, secretário adjunto na Secretaria Municipal de Infraestrutura, mas até o fechamento desta matéria não obteve respostas.