MS pode ter assistência farmacêutica e estudo de causas da Síndrome de Guillain-Barré

Projeto tramita na Alems e, caso seja aprovado, será aplicado anualmente na última semana do mês de fevereiro

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Foto: Glaucia Jandre, Alems

Mato Grosso do Sul pode ter Semana Estadual de Conscientização, Educação e Esclarecimento sobre a Síndrome de Guillain-Barré. Além disso, o Projeto de Lei 216/2023 pode instituir assistência terapêutica integral, farmacêutica e estudos sobre causas da doença.

O texto tramita na Alems e, caso seja aprovado, será aplicado anualmente na última semana do mês de fevereiro. A data ainda deverá ser incluída no Anexo do Calendário Oficial de Eventos do Estado de Mato Grosso do Sul.

A ação terá de ser feita com campanhas educativas para a sociedade, estimulando a atenção e o apoio à população afetada pela doença; incentivar a realização de estudos e pesquisas sobre as causas, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção da Síndrome de Guillain-Barré

Autora do projeto, a deputada estadual Gleice Jane (PT), que já enfrentou a doença, falou sobre a importância do plano. “Eu passei, e ainda estou no processo de recuperação, ela infelizmente não traz um diagnóstico imediato, demorei 14 dias para isso. Desde então, eu enfrento um tratamento intensivo com fisioterapia e medicação, e só estou aqui quatro meses depois de estar paraplégica numa cama, porque eu tive um atendimento emergencial. Essa doença pode levar a morte”, alertou.

A deputada também citou o caso do Peru, país que registrou 182 casos da síndrome até o mês de junho. “Precisamos ter cuidado com o alto índice, como há no Peru. É preciso ter cuidado com a população de Mato Grosso do Sul. Há relatos de pessoas que perdem o movimento e a vida em algumas horas. É uma doença que se não for tratada amplamente, pode levar a morte. Só é possível avançar com o diagnóstico com o tratamento certo e a fisioterapia, feita de forma insistentemente depois. É necessário incentivar as pesquisas, é muito importante que as universidades façam isso”, concluiu Gleice Jane.

A matéria segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

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