O clima esquentou entre os vereadores da Câmara de Campo Grande nesta semana. Teve discussão, briga envolvendo polícia e, após reunião, também teve ‘paz selada’. Nas duas sessões, os parlamentares aprovaram 20 propostas, algumas, votadas em regime de urgência.

A semana começou com um desentendimento entre os vereadores Professor Juari (PSDB) e Coronel Alírio Vilassantti (União Brasil). A briga entre os parlamentares rendeu até boletim de ocorrência e o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão, do PSB, precisou intervir.

Após a briga, durante um encontro informal rodeado de autoridades, antes da sessão de terça-feira, Carlão chamou os dois vereadores para uma reunião. Os parlamentares entraram em um acordo e a paz foi selada. Até o boletim de ocorrência teria sido retirado.

Outro desentendimento aconteceu entre os vereadores Luiza Ribeiro (PT) e Tiago Vargas (PSD) que acabaram tendo uma breve discussão na sessão de quinta-feira (10), após o vereador relembrar durante a sessão que foi expulso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul durante a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Levei um pé na bunda, do nada, da Polícia Civil”, afirmou o ex-investigador. A vereadora não gostou do vocabulário, considerado ‘chulo’, usado pelo parlamentar na Casa de Leis.

A discussão aconteceu durante o uso do microfone pelo vereador Ayrton Araújo (PT). Vargas se alterou e disse para Luiza deixar o colega parlamentar falar. Em seguida, pediu que o termo fosse retirado, enquanto o repetia por diversas vezes.

Apesar dos desentendimentos, as duas sessões da semana foram produtivas. A Casa de Leis aprovou pelo menos 20 propostas. Alguns projetos foram votados em regime de urgência como foi o caso das gratificações de insalubridade e regulamentando a jornada de trabalho dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) foram aprovados em regime de urgência.

Além das 20 propostas analisadas, outro assunto que deu o que falar na Casa de Leis foi a duplicação da BR-262. Devido aos constantes acidentes, os parlamentares anunciaram que devem realizar duas audiências públicas ainda neste mês para debater o assunto. Um dos encontros acontecerá na cidade de Três Lagoas e o outro na Capital.