‘Deveria ter o mínimo de compostura’, diz Pollon sobre fala de Barroso em congresso

Para o deputado federal Marcos Pollon (PL), a fala do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, é “um disparate, um verdadeiro absurdo”. O parlamentar por Mato Grosso do Sul disse que o ministro “deveria ter o mínimo de compostura”.

Barroso recebe críticas após a fala dita nesta quarta-feira (12), durante o 59º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), realizado em Brasília. Durante o discurso, o ministro disse que lutou ‘contra a ditadura, contra o bolsonarismo’.

“Alguém que deveria ter o mínimo de compostura se posiciona mais uma vez de forma inapropriada, pra dizer o mínimo!”, comentou Pollon. O parlamentar complementou que “na terra de Rui Barbosa, temos que conviver com ‘Eleição não se vence, se toma!’, ‘Perdeu mané!’, e agora: ‘Derrotamos o bolsonarismo!’”.

Políticos de MS também se posicionaram contra a fala do ministro do STF. Deputados classificaram a fala como ‘absurda’ e pediram impeachment.

Barroso afirma que derrubou bolsonarismo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, provocou reações de diversos políticos e eleitores após afirmar que o Brasil derrotou o ‘bolsonarismo’. A fala ocorreu durante discurso no 59º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), realizado em Brasília.

Na ocasião, o ministro era alvo de protesto realizado por estudantes contra seu posicionamento no julgamento do piso da enfermagem no país. A decisão sobre o piso ocorreu no mês passado.

Os manifestantes, ligados a movimentos estudantis, seguravam cartazes escritos: “Barroso: inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”, se referindo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Para rebater os protestos, Barroso disse que “aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo”. O ministro ainda afirmou que lutou “contra a ditadura e contra o bolsonarismo”.

“Nós derrotamos a censura, nós derrubamos a tortura, nós derrubamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, completou.