A comissão definida pelos deputados Machado (PP), Coronel David (PL) e Pedro Kemp (PT) como titulares e que tem como suplentes Lia Nogueira (PSDB) e (União), fará primeira reunião nesta terça-feira (8) para discutir sobre as taxas da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul).

Conforme o presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro (PP), a mesa diretora aguarda o encontro que, se possível, poderá ser realizado hoje na Cassems. “Depois vamos continuar esse diálogo com o governador”, disse.

Apesar de ter manifestado interesse em integrar a comissão, o deputado Rafael Tavares (PRTB), que chegou a propor uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a operadora, ficou de fora da comissão. Assim como (PL), que protocolou requerimento para a Cassems divulgar auditorias em até 30 dias.

Reunião com Ayache

Presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache esteve reunido na última quinta-feira (3) com os deputados estaduais na presidência da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e negou déficit de R$ 17 milhões na empresa, que atua como plano de saúde dos servidores públicos estaduais.

Ao deixar a reunião, que teve mais de duas horas de duração, Ayache disse que foi registrada uma carga enorme na saúde, com aumento nas despesas assistenciais. “Na reunião de hoje tiramos qualquer mal-entendido. E podemos caminhar para essa comissão propostas para aprofundar esse debate”.

Segundo o presidente da Cassems, houve um levantamento de sumiço de valores. “Trouxemos os levantamentos dos últimos cinco anos. Parece que houve uma má interpretação de um dado. Há um passivo de R$ 150 milhões, mas corresponde a 14% do patrimônio total. Temos em caixa R$ 90 milhões. Então tem desequilíbrio de 60 milhões”, esclareceu.

Presidente da Casa de leis, Gerson Claro (PP) disse que formará um grupo junto com a Cassems e o governo do Estado para discutir a possibilidade de redução ou contribuição. “Para que a gente possa atender a necessidade temporária da Cassems. Nosso debate vai se manter com responsabilidade. Sem palanque político ou lacração para as redes sociais”, disse.

Claro também afirmou que acredita que os deputados não devam assinar o pedido de abertura da CPI da Cassems. “Acredito que não vai ter. Não tem elementos, fato concreto que possa justificar a abertura da CPI. A Alems cumpre seu papel fiscalizatório, mas não entra na onda da politicagem”, finalizou.

Sem CPI?

Presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), o deputado estadual Gerson Claro (PP) descartou desde o retorno das atividades após o recesso abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) antes de convocar o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, para uma reunião.

No início das atividades do segundo semestre, Claro reforçou que a Assembleia não é ‘Casa da politicagem'. “Atendendo ao pedido, vou convidar o presidente da Cassems para uma reunião na sala da presidência. Na oportunidade, qualquer deputado poderá fazer perguntas. Essa Casa não é Casa da politicagem. Me comprometo a fazer esse convite. O mais breve possível. Até amanhã teremos essa reunião marcada”, frisou.