O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB), não descarta a possibilidade de propor a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para apurar os serviços prestados pela Cassems (Caixa de Assistência os Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul). O assunto deve ser levado para a Assembleia Legislativa nesta terça-feira (1).

Tavares explica que na tarde desta segunda-feira (31), vai receber uma comissão e conversar sobre os problemas enfrentados pelos beneficiários do plano. O deputado adianta que pode propor a abertura de uma CPI dependendo do que ficar decidido no encontro de hoje.

“Vamos analisar quais são as reivindicações da comissão. Se acharmos que será necessário, vamos propor a abertura de uma CPI sim”, disse.

O vereador Coronel Alírio Villasanti (União Brasil), faz parte da comissão que vai se encontrar com o deputado nesta tarde. Ao Midiamax, o parlamentar explicou que muitos beneficiários estão reclamando da taxa de R$ 45 e também dos serviços prestados pelo convênio.

“Participei da Asssembleia na semana passada. Existe um grupo de 6.500 pessoas que estão descontentes com os serviços prestados pela Cassems, não só em Campo Grande, mas principalmente no interior do Estado. Durante o encontro, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, disse que precisou aumentar a taxa devido a covid-19, relatando que está no vermelho, mas durante as eleições estava tudo bem com as contas. Queremos mais transparência. Montamos uma comissão e iremos nos reunir com o deputado Rafael Tavares hoje a tarde”, disse o vereador.

ASSEMBLEIA CASSEMS

Servidores públicos estaduais de Mato Grosso do Sul organizam movimentação contra decisões elencadas em última assembleia da Cassems, feita na quinta-feira (27), que instituiu mudanças no plano de saúde, dentre eles o aumento do valor pago pelos servidores. Ao Jornal Midiamax, servidores alegam que aumento mensal da contribuição teve acréscimo entre 25% a 40% do valor, o que torna a contribuição muito alta para uma “prestação de serviço precária”.