Comissão aprova pedido do MPMS para aumentar ganhos de procuradores para até R$ 41,8 mil
Pedido para férias compensatórias no Ministério Público também foi aprovado
Adriel Mattos, Mariane Chianezi –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais

A CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul) aprovou na reunião desta quarta-feira (22) sete matérias. Entre elas, está o Projeto de Lei Complementar 1/2023.
A proposta, apresentada pelo MPMS (Ministério Público do Estado de MS), fixa os novos valores dos salários dos procuradores de justiça: R$ 37,5 mil a partir de abril; R$ 39,7 mil a partir de fevereiro de 2024 e R$ 41,8 mil a partir de fevereiro de 2025.
Atualmente, um procurador tem vencimento de R$ 35,4 mil, o que resultará em um reajuste de 18% em dois anos. O aumento se deve à correção salarial dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), ao qual o MP tem direito a 90,25% do valor.
Além dos salários, os membros do Ministério Público têm direito a 15 adicionais de função. Esses “penduricalhos” fizeram com que, apenas em janeiro, alguns ganhassem de R$ 42,7 mil a R$ 109,8 mil nos rendimentos mensais.
Outra proposição do MPMS aprovada é o Projeto de Lei Complementar 2/2023, que altera a Lei Orgânica do Ministério Público (Lei Complementar 72/1994) para conceder férias compensatórias aos membros que trabalharem em regime de plantão. Se o membro preferir a indenização remuneratória, serão pagos 60% de um dia efetivo.
Recebeu parecer favorável o Projeto de Lei 52/2023. A proposta, da Mesa Diretora e das deputadas Mara Caseiro e Lia Nogueira – ambas do PSDB -, altera o Estatuto dos Servidores do Poder Legislativo (Lei 4.091/2011) e visa que a licença-maternidade seja contada a partir da alta hospitalar do recém-nascido e/ou de sua mãe e acaba com a distinção entre filhos biológicos e adotivos.
Passou ainda o Projeto de Lei 46/2023, do Poder Executivo, que altera a Lei 6.035/2022, que reorganiza a Estrutura Básica do Poder Executivo. O texto altera o Plano de Gestão e Liderança do Estado e altera ou corrige nomenclatura de órgãos públicos.
Outra matéria do governo aprovada é o Projeto de Lei 47/2023, que altera as Leis 2.940/2004, que cria o Conselho Estadual das Cidades, e 3.482/2007, que cria o Fehis (Fundo de Habitação de Interesse Social) e institui o Conselho Gestor. A alteração passa a não mais especificar as secretarias das áreas de assistência social e de habitação, devido a mudanças constantes na Estrutura Básica do Poder Executivo.
Já os Projetos de Decreto Legislativo 8/2023, que reconhece estado de calamidade pública em Miranda, e 9/2023, que reconhece calamidade em Sidrolândia, são de autoria da Mesa Diretora e também foram aprovados pelo colegiado. As duas cidades registraram estragos devido a fortes chuvas.
Por fim, a comissão rejeitou o Requerimento 431/2023, de João Henrique Catan (PL), que pede informações sobre benefícios fiscais concedidos a empresas instaladas no Estado.
No parecer, o relator Junior Mochi (MDB) esclareceu que o conteúdo é idêntico aos de requerimentos anteriores já respondidos pelo Poder Executivo, que informou a impossibilidade do atendimento da solicitação, com argumento da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) de que são informações protegidas pelo sigilo fiscal do Código Tributário Nacional.
A CCJR é a principal comissão da Assembleia, responsável por avaliar a legalidade de proposições, ou seja, se está em conformidade com o ordenamento jurídico brasileiro. Sem isso, a matéria não pode virar lei.
Notícias mais lidas agora
- Classificada com alto risco, moradores temem rompimento de barragem no Parque Atlântico
- Após aumento da tarifa, Consórcio Guaicurus tenta garantir repasse maior da prefeitura na Justiça
- Riedel regulamenta proibição do uso de celulares em escolas de Mato Grosso do Sul
- Em rua que nem ônibus passa, moradores do Jardim Centro Oeste ficam isolados por lama e crateras
Últimas Notícias
Desmatamento no Cerrado caiu 33% em 2024, mas ainda é elevado
Em 2023, foram 1 milhão de hectares de mata desmatados
Toyota Hilux roubada em SP é apreendida após perseguição na BR-262
Policiais fiscalizavam na BR-262 quando tentaram abordar o condutor
STF adia conclusão de julgamento sobre revista íntima em presídios
Legalidade da revista íntima vexatória nos presídios
Defensoria denuncia falta de fornecimento de fraldas no CEM
Ingressou com Ação Civil Pública em relação ao descumprimento
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.