Após aumento do ICMS na gasolina, deputada do PSDB espera que MS reveja carga tributária

O valor representa um aumento de 32% na alíquota do ICMS, que passa de R$ 0,92 para R$ 1,22, e é o maior do Brasil, conforme levantamento do Confaz

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Os deputados João César Mattogrosso, Mara Caseiro e Jamilson Name (Divulgação, Alems)

Deputada estadual pelo PSDB, Mara Caseiro comentou nesta quarta-feira (31) sobre o aumento de R$ 0,30 na gasolina, que começa a vigorar nesta quinta-feira (1º) em Mato Grosso do Sul. Após a unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nacionalmente, o combustível passará a ser um dos mais caros comercializados no Brasil.

A deputada defendeu que deve haver um estudo para diminuição da carga tributária no Estado. “Isso vai depender da arrecadação, de como a arrecadação vai evoluir. Mas eu entendo que tem que se haver um estudo pra diminuir, sim, essa carga tributária. Principalmente no que desrespeito ao valor cobrado no combustível no nosso Estado”, disse.

Para Mara, o governo passado teve que tomar medidas austeras pra que não haja deficiência na arrecadação do Estado. “Nesse sentido, eu acredito que o novo governo [de Eduardo Riedel] possa estabelecer medidas que possam atenuar e inclusive abater até no preço da gasolina. Penso que o governo já deve está pensando em medidas que sejam tomadas nesse sentido”, afirmou.

Aumento de R$ 0,30

Em Mato Grosso do Sul, o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência) prevê aumento de R$ 0,30 no litro dos combustíveis, o que deve praticamente anular a redução decorrente da mudança da política de preços anunciada pelo presidente Lula (PT), e que baixou o preço da gasolina em todo o Brasil. Na última semana o valor caiu até R$ 0,80.

“O atual ICMS é de 0,92 centavos por litro e com o novo modelo de ICMS fixo para todos os Estados passará a R$ 1,22, o que vai gerar um aumento na ordem de 0,30 centavos por litro”, explica o diretor-executivo do Sinpetro/MS, Edson Lazarotto.

O valor representa um aumento de 32% na alíquota do ICMS, que passa de R$ 0,92 para R$ 1,22, é o maior do Brasil, conforme levantamento do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

mudança aprovada pelo Confaz em março, alterou o modelo de cobrança da alíquota de percentual para valores, gerando um aumento para praticamente todos os estados do país.

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