O corpo de Amarildo Cruz (PT) será velado a partir das 20h30 desta sexta-feira (17), na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). O velório ocorre até a manhã de sábado (18), quando o corpo será levado para ser sepultado em Presidente Epitácio (SP).

A comissão formada pelos deputados Junior Mochi (MDB), Pedro Kemp (PT) e Pedrossian Neto (PSD) acompanhará o cortejo até a cidade natal de Amarildo.  

De acordo com o gabinete do parlamentar, o velório será aberto para o público.

A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) decretou luto de três dias, conforme consta no Ato 22/2023 da Mesa Diretora, publicado em edição extra do Diário Oficial do Parlamento. As bandeiras, na entrada da ALEMS, estão a meio-mastro.  

Amarildo falece após três dias internado

Amarildo Cruz morreu na tarde desta sexta-feira, aos 60 anos. O deputado estadual estava internado desde terça-feira (14) no Hospital Proncor, em Campo Grande.

A informação foi confirmada pelo chefe de gabinete, Manoel Paulo Barbosa, e pelo médico Ricardo Ayache, amigo da família.

Amarildo deu entrada na unidade ainda na madrugada. No fim daquele dia, o parlamentar teria sofrido uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimado. O petista foi intubado e passou por diálise, conforme apuração do Jornal Midiamax. Ele teria um quadro de miocardite.

O petista estava no quinto mandato, chegando a ir à Alems (Assembleia Legislativa do Estado de MS) por duas vezes como suplente. É pai de três filhos.

Sua cadeira no Palácio Guaicurus será ocupada pela primeira suplente Gleice Jane Barbosa.

Vida e carreira

Paulista de Presidente Epitácio, Amarildo Valdo da Cruz chegou a Mato Grosso do Sul aos 18 anos, em 1981, após ser aprovado em concurso para fiscal tributário estadual. É graduado em Direito e em Ciências Contábeis, pós-graduado em Gestão Pública e especialista em Ciências de Direito.

Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1984. Foi um dos fundadores e presidiu o Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado). No Governo do Estado, foi superintendente da Central de Compras.

Entre 2003 e 2006, foi diretor-presidente da Agehab (Agência de Habitação Popular), na gestão de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Deixou o cargo para concorrer a deputado estadual, sendo eleito pela primeira vez.

Na eleição seguinte, em 2010, ficou apenas como primeiro suplente. Assumiu a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Estado em 2011.

Dois anos depois, foi convocado para assumir uma cadeira na Assembleia. Em 2014, conquistou mais um mandato nas urnas. Nesta legislatura, foi 2º secretário da Mesa Diretora.

Nas eleições de 2018, ficou novamente como suplente. Neste período, comandou a Unidade de Educação Fiscal da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

Foi empossado para o quarto mandato em 2021, após a morte do então deputado Cabo Almi, e na ocasião, se aposentou como fiscal tributário após 39 anos. No último pleito, em 2022, foi reeleito.

*Editada às 15h57 para alteração do horário de início do velório, que será a partir das 20h30 e não a partir das 16h, conforme havia informado inicialmente a assessoria do parlamentar