Adeptos dos encontros de som e motos querem criação de local próprio para eventos em Campo Grande

O assunto foi debatido durante uma audiência pública realizada na Câmara da Capital

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(Divulgação, Câmara de Campo Grande)

Promotores de eventos e praticantes dos esportes sobre rodas defenderam, durante audiência pública nesta segunda-feira (11), a criação de um local próprio para eventos de som e encontros de motos e carros. O encontro aconteceu na Câmara de Campo Grande.

A audiência foi convocada pela Comissão Permanente de Cultura, composta pelos vereadores Ronilço Guerreiro (presidente), Júnior Coringa (vice), Beto Avelar, Professor Juari e Gilmar da Cruz.

O promotor de eventos Alessandro Gargamel, da MotorShow67, lembrou que um espaço destinado exclusivamente para o som automotivo e para as manobras tira os jovens das ruas.

“Um espaço desse tira o pessoal da rua, as manobras de carros e motos. Fizemos quatro eventos testes no Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande, o famoso Porto Seco. As autoridades agradeceram, pois, o pessoal não estava fazendo manobras nas ruas. A Afonso Pena é um local familiar. Se tiver um espaço, o pessoal sai das ruas”, afirmou.

Tramita na Câmara de Vereadores o projeto de lei 11.024/23, do vereador Júnior Coringa (PSD), que autoriza o Poder Executivo a construir o espaço. Na justificativa, o autor do projeto lembra: são recorrentes as queixas da população quando estas modalidades são praticadas em local inadequado. “Insta alertar também sobre os riscos que a falta de um espaço próprio significa aos praticantes e demais pessoas envolvidas”, diz trecho da proposta.

A auditora fiscal do Meio Ambiente, Gisseli Giraldelli, frisou que a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) também apoia o projeto. “Tem que ter local adequado, sim. Não é crime ter som automotivo ou o carro rebaixado. Crime não é só roubar e matar. Crime também é ferir o direito de descanso do outro. É importante ter um local adequado, com sistema de controle ambiental adequado”, disse.

No final da audiência, conforme a assessoria de imprensa da Casa de Leis, foi criada uma comissão com um representante de cada segmento para discutir a criação do espaço na Capital.

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