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Política

VÍDEO: Bolsonaro chama Soraya de ‘trambique’ e Simone de ‘estepe’

Presidente se referia às opções do eleitorado na disputa eleitoral
Adriel Mattos -
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Bolsonaro
Presidente da República, Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução, CNN Brasil)

O presidente da República e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, chamou as senadoras de (União) e Simone Tebet (MDB) de “trambique” e de “estepe”, respectivamente, na noite de domingo (2). Elas foram adversárias dele na eleição presidencial, na qual enfrentará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro se referiu às candidatas para dizer que a política é um “self-service”, comparação com as opções do eleitorado.

“É aquela história de ‘vamos mudar’. Mas quem entra no meu lugar? A política é um self-service. Vocês têm eu, Lula, Ciro [Gomes, PDT], a ‘estepe’, a ‘trambique’, que é decoradora sabe daquilo, né? A decoradora. E acabou. Não adianta procurar. É o que está ali, pô”, disparou. O presidente se referia à rede de motéis que a família de Soraya controla. 

Não é a primeira vez que Bolsonaro se refere à disputa eleitoral como se fosse a modalidade de alimentação na qual os próprios clientes se servem. Em agosto, em entrevista à rádio Jovem Pan, ele também usou essa expressão.

“Entendo que a eleição do dia 2 terá essa marca. Acho que o que tem na mesa é um self-service. A gente viu esses dias que tem pouca coisa para escolher”, disse.

Em Campo Grande, Soraya foi vaiada por apoiadores de Bolsonaro

Soraya, que foi candidata do União à Presidência, votou em ontem, assim como Simone Tebet, postulante do MDB. Ao declarar que Bolsonaro traiu Eduardo Riedel (PSDB) – que teria seu apoio – e depois pedir voto a (PRTB), ela foi vaiada.

Ela contestou que tivesse ajudado o candidato do PRTB. “De forma alguma [ajudei]. Quem rompeu, destratou e traiu foi ele [Bolsonaro] e quem tem que responder por isso é ele e não eu. E o resultado disso está nas mãos de Deus”, sentenciou.

Logo após a declaração, a candidata foi vaiada por apoiadores do presidente que estavam na fila de votação. Uma delas a chamou de “traidora do Bolsonaro”, aos gritos. Soraya se afastou e continuou a entrevista já perto do portão de saída da escola. “Quem tem razão não precisa gritar e Graças a Deus a gente não precisa”, disse Soraya ao pedir “respeito para o Brasil caminhar”.

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