Alvo de cassação, prefeito de Ribas do Rio Pardo diz não haver justificativas para levar caso adiante

Defesa alega que todos os fatos e condutas a ele atribuídos já foram esclarecidos

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Prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze
Prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze. Foto: Saul Schram

O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (Psol), que está sendo alvo de um processo de cassação na Câmara Municipal, disse não haver justificativa para levar o procedimento adiante, uma vez que todos os fatos e condutas atribuídos a ele teriam sido esclarecidos. 

A defesa do chefe do Executivo, representada pelos advogados André Borges e Julicezar Barbosa, ressalta ainda que os vereadores envolvidos na investigação estão contrariando o interesse da população. 

“Fatos e condutas do prefeito foram amplamente esclarecidos, inexistindo justificativa válida para levar adiante a comissão processante; vereadores que assim não entenderam vão contra os superiores interesses do povo local, que não tolera mais disputa política insensata e inoportuna, num momento tão positivo para a cidade, em que ela atrai bilionário investimento; momento requer tranquilidade e paz”, diz nota da defesa.

Cassação de João Alfredo Danieze

Durante reunião na quarta-feira (6), a Comissão Processante da Câmara de Ribas do Rio Pardo decidiu dar continuidade ao processo de cassação de mandato do prefeito João Alfredo Danieze. Após dois votos favoráveis e um contrário, os parlamentares vão seguir com trâmites para determinar ou não a saída de Danieze.

A comissão ainda determinou a intimação pessoal do prefeito para que apresente um quadro de testemunhas. A partir disso, será marcada a data para colheita das oitivas e do depoimento do prefeito. 

O caso de Ribas do Rio Pardo

De acordo com informações oficiais, a denúncia apresentada na Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo se baseia em um requerimento que questiona a empresa Tec Faz sobre as locações de máquinas e caminhões para a Prefeitura. No entanto, o ponto indagado é o custo do serviço que chegou ao valor de R$ 803.232,94. O documento aponta indícios de superfaturamento no contrato que foi negociado por R$ 566.998,19.

Após a comparação feita entre os valores, os parlamentares decidiram investigar as obras e questionar o valor alto do faturamento, considerando que o Poder Executivo não realizou tantas obras no município. Alguns levantamentos apontam possíveis irregularidades, no qual se soma um valor de R$ 305.075,23 de danos aos cofres públicos, conforme a denúncia.

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