MS é o 10º estado mais violento contra lideranças políticas, aponta estudo
O estudo apresenta os casos referentes ao período entre os dias primeiro de abril e 30 de junho de 2022
Anna Gomes –
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Mato Grosso do Sul ocupa a 10º posição do ranking nacional dos estados que mais registraram violência contra lideranças políticas no Brasil. As informações foram divulgadas pela décima edição do boletim trimestral do Observatório da Violência Política e Eleitoral, realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O estudo apresenta os casos referentes ao período entre os dias primeiro de abril e 30 de junho de 2022. O segundo trimestre do ano ocorreu em meio à estabilidade da corrida presidencial. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), seguem polarizando a disputa dando pouco espaço para o crescimento de uma terceira via.
Segundo a pesquisa Datafolha de 23 de junho, o ex-presidente soma 47% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro com 28%. Esses números praticamente repetem a sondagem feita no final de março pelo mesmo Datafolha, que apontou Lula com 43% e Bolsonaro com 26%.
No segundo trimestre de 2022 foram registrados casos de violência em 23 estados do país. O Sudeste foi a região mais atingida, com 37 casos (36,6%), seguida pelo Nordeste, com 32 casos (31,8%), Sul com 12 (11,9%), Norte com 9 (8,9%), e por fim, Centro-Oeste com 7 (6,9%).
Violência contra lideranças políticas
Mesmo com a região Centro-Oeste ficando em último lugar, o estudo apontou que Mato Grosso do Sul ficou em décimo lugar quando o assunto é contra lideranças políticas. Veja abaixo:
Em todo país, entre abril e junho de 2022, foram registrados 101 casos de violência contra lideranças políticas, o que significou uma diminuição de 10,6% em relação ao trimestre anterior. No entanto, o segundo trimestre de 2022 foi mais violento em comparação ao mesmo período em 2020 e 2021. Desde o início da contagem, em 2019, a marca chega a 1209 casos.
Quais os tipos de violência?
As ameaças permanecem sendo o tipo de violência com maior incidência. Entre abril e junho deste ano, 37 lideranças (36,6%) sofreram algum tipo de intimidação. Em seguida, aparecem as agressões, com 27 casos (26,7%), os homicídios com 19 casos (18,8%), nove atentados (8,9%), cinco homicídios de familiares (5%), dois sequestros (2%), e também dois sequestros de familiares (2%).
Mato Grosso do Sul registrou casos de agressão e ameaça. Veja abaixo:
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