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Política

Metade dos deputados da Assembleia de MS troca de partido na disputa pela reeleição de 2022

Doze dos 24 deputados da Assembleia de MS mudaram de sigla durante a janela partidária
Renata Volpe - Publicado em
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Alems realiza Fórum nos dias 26 e 27 de maio
Alems realiza Fórum nos dias 26 e 27 de maio - Arquivo

A um dia do fim da janela partidária já é possível traçar um mapa de como a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) fica com a troca de partidos feita pelos deputados. A metade deles, 12 dos 24, trocou de legenda para disputar a reeleição este ano.

Deputados com anos de filiação, deixaram as siglas visando retornar às cadeiras ocupadas por eles nos últimos quatro anos. Felipe Orro deixou o PSDB e se filiou ao PSD.

O partido que tinha eleito apenas um deputado em 2018, Londres Machado, continua apenas com um representante, já que Londres se filiou ao PP.

Inchado

Com isso, o partido progressista que tinha apenas dois parlamentares, Evander Vendramini e Gerson Claro, agora passa a ter quatro, com a filiação também de Barbosinha.

Sem representantes

Já o segundo secretário da Casa de Leis, Herculano Borges, deixou o Solidariedade e se filiou ao Republicanos. O SD tinha dois deputados eleitos, e agora não tem mais nenhum representante, com a saída de Lucas de Lima, que se filiou ao PDT.

O DEM, que se tornou União Brasil com a fusão junto ao PSL, também fica sem representantes. Zé Teixeira foi para o PSDB, assim como Jamilson Name, que ficou quase três anos sem legenda.

Passos de Bolsonaro

Após dois anos sem partido, Coronel David seguiu os passos do presidente da República, Jair Bolsonaro e se filiou ao PL. Além dele, o partido tem João Henrique Catan, que não mudou de sigla desde que foi eleito, em 2018.

O PL conta também com a filiação de Neno Razuk e, até a última quinta-feira (31), tinha Capitão Contar, mas este, após quase duas semanas no partido, se filiou ao PRTB para disputar o governo estadual.

Um deputado

O Podemos, que não elegeu nenhum parlamentar em 2018, conta agora com Rinaldo Modesto, que deixou o PSDB após 16 anos e migrou para o partido para apoiar a pré-candidatura da irmã, Rose Modesto, filiada ao União Brasil.

Indeciso

Dos que anunciaram a troca, apenas Paulo Duarte (MDB) ainda não decidiu em qual partido vai se filiar para a disputa eleitoral deste ano. Ele assumiu a cadeira deixada por Eduardo Rocha em 3 de dezembro do ano passado.

Ao Jornal Midiamax, confirmou que vai mudar para uma legenda que apoia a pré-candidatura ao governo de Eduardo Riedel (PSDB).

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