‘Lutou pela redemocratização do Brasil’, diz Vander ao lembrar carreira de Heitor Miranda

Vander lembrou que Heitor foi um grande nome para MS

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
brasil heitor vander
Foto: Reprodução/ Redes Sociais.

“Lutou pela redemocratização do Brasil como militante do MDB, depois foi filiado ao PT”, lembra Vander Loubet (PT) sobre o amigo Heitor Miranda. O deputado federal por Mato Grosso do Sul fez uma retrospectiva da ‘brilhante carreira’ do ex-prefeito.

Heitor faleceu nesta quarta-feira (23). O ex-prefeito foi velado em Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (24).

Assim, o deputado lembra que Heitor “era um humanista, um estudioso, uma figura sempre gentil”. Sobre o lado profissional, Vander destaca que o ex-prefeito “teve uma carreira brilhante como servidor público e político”.

Então, como outros colegas e familiares, ressalta que a Rota Oceânica era o maior projeto de Heitor. ‘Sua maior marca deixada, na minha opinião, é o Corredor Bioceânico, um sonho que felizmente ele pôde ver começar a se tornar realidade”, afirma.

Para Vander, ele “foi um embaixador informal do projeto, rodando a América do Sul em sua defesa”. Por isso, lembra que Heitor “foi chamado de louco por muitos devido ao seu entusiasmo e dedicação pela concretização de uma rota que ligasse o Mato Grosso do Sul ao Oceano Pacífico”.

Por fim, o deputado federal agradece ao tempo em que conviveu com Heitor. “Sou grato a ele por tudo que aprendi com seu convívio, seja na relação como tio e sobrinho, seja na relação como homens públicos”, finaliza.

Cinzas de Heitor serão jogadas na Rota Bioceânica

O ex-prefeito pediu à família para ser cremado. Assim, as cinzas serão jogadas da ponte que ele sonhou na Rota Bioceânica, que liga o Porto Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai.

Filho de Heitor, Marcelo Heitor Santos, 41 anos, destacou que o ex-prefeito era “um cara extremamente alegre e de bem com a vida que tinha como mantra celebrar a vida. Era um visionário, um cara que mais do que tudo encantava e amava a própria terra”.

“Ele dizia que não é universal quem não canta sua história”. Assim, afirmou que agora o “pai agora será universal e vai cuidar de todos nós lá de cima e as ideias futuristas que ele tinha, que consigamos propagar”.

Então, Marcelo relembrou dos sonhos do pai sobre a Rota Bioceânica, e lamentou que Heitor não realizará o sonho de atravessar a ponte de Porto Murtinho. Por fim, disse que “por isso ele pediu para ser cremado e vamos cumprir o desejo dele de jogar as cinzas dele em cima da ponte”.

Conteúdos relacionados

Câmara de vereadores