A eleição em Angélica –a 277 km de Campo Grande–, em caráter extraordinário, envolverá 4 candidatos a prefeito que terão gastos individuais máximos de R$ 123.077,42. A votação foi agendada para 15 de maio e desde a última segunda-feira (18) a campanha está na rua.

A cifra foi definida em resolução assinada pelo desembargador Paschoal Carmelo Leandro, presidente do (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), que regula a arrecadação de recursos e prestação de contas dos candidatos a prefeito e vice.

A eleição em é resultado da impugnação da candidatura do prefeito eleito em 2020, João Donizete Cassuci (PDT), que teve a candidatura registrada sub judice em razão de inelegibilidade –ele havia sido condenado por desvios de recursos do Pronaf (Programa Nacional de Familiar) ocorridos em 2006. A sentença veio 10 anos depois, gerando inelegibilidade.

O registro da candidatura foi derrubado neste ano pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que deliberou pela realização de eleições suplementares. O prefeito eleito em maio governará até 2024.

Eleição em Angélica terá regras de gastos iguais às de 2020

A resolução 768/2022, sobre a eleição em Angélica, foi publicada no Diário Oficial do TRE-MS desta quarta-feira (20), disponível desde a noite anterior. Ela define as mesmas regras adotadas para as Eleições-2020 como delimitadores de gastos e das regras de arrecadação.

Além do teto de R$ 123.077,42, cada candidato poderá ter até 84 contratados, de forma direta ou tereceirizada, para prestar serviços na militância e mobilizações de rua. Ela também determina que candidato e órgão partidário prestem contas e pede que atos de arrecadação devem ser comunicados à com 2 dias de antecedência. As demais deliberações podem ser acessadas no Diário Oficial da Corte.

Quatro candidatos disputarão a eleição: o prefeito interino e ex-presidente da Câmara Municipal de Angélica, Geraldo Rodrigues (o Boquinha, do PSDB), Francisco Soares Sobrinho (Chico Bragança, do MDB), o ex-prefeito Roberto Cavalcanti (União Brasil) e o engenheiro agrônomo Edilson Cassuci Ferreira (Edinho Cassuci, do PDT).