De volta à Alems, Mochi diz que não deve compor Mesa Diretora
Segundo Mochi, a negativa de concorrer aos cargos da Mesa ocorrem pela incompatibilidade com a advocacia, atividade que exerceu integralmente nos últimos 4 anos
Guilherme Cavalcante, Dândara Genelhú –
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Diplomado deputado estadual na noite desta segunda-feira (19), o ex-presidente da Alems (Assembleia Legistaliva de Mato Grosso do Sul), Junior Mochi (MDB), afirmou que não deverá disputar composição da mesa diretora da Casa de Leis.
Segundo Mochi, que retorna à Alems após ser eleito com 26.108 votos, a negativa de concorrer aos cargos da Mesa ocorrem pela incompatibilidade com a advocacia, atividade que exerceu integralmente nos últimos 4 anos.
“Em função de ter minha sobrevivência pela atividade jurídica, pretendo manter meu escritório. E qualquer cargo que eu assumir me impede do exercício da advocacia. Mas o MDB deve ocupar, porque é uma das maiores bancadas”, disse o parlamentar eleito, que também preside o Diretório Estadual do MDB.
Na sequência, Junior Mochi também afirmou que colocará em prática já no início de seu mandato a promessa de realizar mensalmente audiências públicas temáticas.
“Agora é trabalhar. Devemos iniciar o ano na formação, na participação das Comissões, verificar aquelas que podemos compor. Mas eu tenho algumas coisas que já delineamos, de fazer uma audiência pública temática por mês, as nossas proposições serão frutos dessas com segmentos organizados da sociedade”, disse.
“Queremos discutir o Plano Estadual de Educação, o que avançou e o que tem que avançar”, adiantou, ao ser questionado sobre as prioridades.
Caminho Natural
O presidente do MDB em Mato Grosso do Sul também comentou que torce para que Simone Tebet – senadora, ex-candidata à presidência da República e sua correligionária – assuma ministério na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Torcemos para que isso aconteça, que seja uma pasta que dê visibilidade ao trabalho dela e que MS possa ser beneficiado pelas suas ações”, disse Mochi, que acrescentou, ainda, não haver constrangimento por uma integrante do MDB assumir um ministério petista.
“Ela acertou na decisão política dela. Ela se colocou num pleito difícil, alcançou um número de votos que deu protagonismo a ela. É natural que ela participe do governo após apoiar o Lula. Isso será bom para Mato Grosso do Sul”, concluiu.
Quem é o parlamentar
Oswaldo Mochi Junior, mais conhecido como Junior Mochi, tem 60 anos e nasceu em Itápolis, interior paulista. Foi funcionário público do Banco do Brasil e do Tribunal de Justiça em Fátima do Sul. Já foi prefeito de Coxim por dois mandatos, deputado estadual por MS reeleito por mais de três vezes e presidiu a Alems.
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