O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), entregou na manhã desta terça-feira (6) à Alems (Assembleia Legislativa do Estado) dois projetos que modificam a estrutura administrativa do Estado. As mudanças devem entrar em vigor a partir de janeiro.

No novo organograma, permanecem 11 secretarias de Estado. Algumas delas apenas mudam de nome, enquanto alguns órgãos mudam de alçada. É o caso da SGI (Superintendência de Gestão de Informação), que sai da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) e vai para a Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica).

“Teremos apenas mudanças conceituais, de nome, para novos tempos”, destacou Riedel. A SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) mantém a sigla, mas a nomenclatura passa a ser apenas Secretaria de Estado de Administração.

A (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) será renomeada para Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A Sedhast (Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) passa a ser apenas Sedhas (Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social).

Já a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura) será intitulada Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística).

A Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) passa a ser apenas Sedhas (Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Assistência Social).

E a Secic (Secretaria de Estado de Cidadania e ) vira Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania). O segundo projeto trata de reorganização de cargos.

O presidente da Alems, (PSDB), anunciou que as matérias serão aprovadas ainda este ano antes do recesso parlamentar. “Como há pouco tempo hábil até 20 de dezembro, teremos duas sessões extraordinárias nos dias 21 e 22”, declarou.

Estado já chegou a ter 17 secretarias

Quando foi instalado, em 1979, Mato Grosso do Sul tinha nove secretarias e 12 autarquias. Ao longo dos anos, o Estado chegou a ter até 17 pastas e dezenas de fundações, agências e empresas públicas.

Houve também mudanças de nomes desses órgãos. Recentemente, as alterações passaram a ser discutidas na comissão de transição, que elabora um projeto para que o atual governador envie, a Alems aprove e a lei esteja em vigor na posse do novo chefe do Executivo.

Foi assim na troca de comando entre André Puccinelli (MDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB), entre 2014 e 2015. Das 16 secretarias na gestão Puccinelli, o Estado passou a ter 12 no início do governo Azambuja.

Ao longo dos últimos oito anos, o tucano fez várias reformas administrativas, chegando ao atual de dez secretarias.