Projeto sobre entidade religiosa de origem africana causa debate na Câmara de Campo Grande
Vereadores que votaram contra garantem que debate religioso não interferiu no voto
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“Está enroscado porque é religião”, disparou o vereador Valdir Gomes (PSD) durante votação de projeto de lei que torna associação a Sociedade Logunede de Culto e Tradição Religiosa Yoruba Sotrayoruba em utilidade pública, na sessão da Câmara Municipal de Campo Grande desta quinta-feira (6). Os vereadores aprovaram por 24 a 2 votos a proposição que segue para prefeitura sancionar.
Membro da Comissão de Assistência Social e do Idoso projeto, vereador Clodoilson Pires (Patriota) pediu vistas à proposição, o que adiaria a votação nesta quinta, contudo, a maioria rejeitou a iintenção. Votando a favor, o vereador Gilmar da Cruz (Republicanos) disse que não teve acesso ao projeto de lei e que gostaria de ver o trabalho social que a entidade tem feito.
“Essa casa não pode ter preconceito”, disse Valdir Gomes reforçando que a medida poderia estar ‘enroscada’ porque se tratar de religião diferente. “É de cunho social de negros, meu voto é sim com louvor”, completa. Coronel Alírio Villasanti (PSL) afirmou que, ‘apesar de ser católico’, respeita todas as religiões e presume a boa fé do autor da medida, vereador Delei Pinheiro (PSD), e da instituição, apesar de não conhecê-la.
Ronilço Guerreiro (Podemos) também reforçou que toda associação que faz o bem, merece respeito. “Diálogo é fundamental, existem igrejas e centros espíritas que fazem excelente trabalho”. Para o vereador Papy (SD), ‘não cabe debate religioso’. Ele votou a favor e explicou que Clodoilson pediu vistas por questão documental.
Além dele, Gilmar da Cruz votou contra. “Gostaria de ver o projeto, analisa-lo, vendo o trabalho social da entidade, eu votaria tranquilo, gostaria que todos compreendesse meu voto não é de cunho religioso, mas porque gostaria de conhecer, pra votar com convicção”.
“O projeto chega na Câmara, ele é dado leitura, quando isso acontece, é publicado no diario oficial, desde 3 de março está publicado, se não tem os documentos, cabe a assessoria do vereador procurar. Não foi votado no afogadilho”, concluiu a discussão o presidente Carlão (PSB).
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