Nas redes, Mandetta diz que Bolsonaro quer ‘terceirizar’ 290 mil mortes por covid
O democrata Luiz Henrique Mandetta tornou mais intensa a rotina de acusações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem foi ministro da Saúde durante os primeiros meses da pandemia. Neste sábado, o médico campo-grandense voltou a acusar o presidente pelo caos da segunda onda de contaminação de covid no país. Na publicação, Mandetta […]
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O democrata Luiz Henrique Mandetta tornou mais intensa a rotina de acusações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem foi ministro da Saúde durante os primeiros meses da pandemia. Neste sábado, o médico campo-grandense voltou a acusar o presidente pelo caos da segunda onda de contaminação de covid no país.
Na publicação, Mandetta afirma que Bolsonaro busca terceirizar a culpa pelas quase 290 mil mortes no país.
“Estamos vivendo o momento mais grave da pandemia no Brasil. Na semana que vem teremos um cenário ainda mais trágico. Em vez de virar a chave do negacionismo e coordenar os esforços de enfrentamento da pandemia, nacionalmente, o presidente e seus ministros tentam terceirizar a culpa pelos quase 290 mil mortos. E seu gabinete do ódio trabalha para disseminar mentiras”, traz o post no Facebook.
A publicação também traz a chamada de uma entrevista concedida ao potal Yahoo! na última sexta-feira (19), na qual comentou sobre 2022 e avaliou a condução da pandemia no governo atual. No título, foi reproduzido trecho de declaração de Mandetta.
“Bolsonaro devia estar rezando ajoelhado no milho, porque pode sair direto para Haia”, disse o ex-ministro ao Yahoo!, referindo-se ao Tribunal Internacional que julga crimes contra a humanidade, tais como o genocídio, do qual Bolsonaro tem sido acusado recentemente por opositores.
Bem nas pesquisas
Um dos cenários de pesquisa feita pela consultoria Atlas, divulgada no último dia 11, traz Mandetta como o político mais bem avaliado nas simulações para 2022. O médico também ficaria à frente de Jair Bolsonaro num eventual segundo turno.
A pesquisa aponta Bolsonaro atrás do médico sul-mato-grossense com 36,9% da intenção de votos, enquanto Mandetta ficaria com 46,6% do total, quase 10 pontos à frente. Na projeção de primeiro turno, o ex-ministro aparece com 4,3%, enquanto o presidente teve 32,7%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O resultado evidencia o desafio do DEM de emplacar Mandetta como uma terceira via em 2022 e conquistar a vaga para disputar o segundo turno. Não é tarefa fácil, levando em conta que o ex-presidente Lula obteve 27,4% no primeiro turno.
Em entrevista recente ao Jornal Midiamax, logo após divulgação da pesquisa, Mandetta afirmou que admite participar das eleições de 2022, seja em candidatura à presidência ou até mesmo ao Governo de MS.
“Você tem dois grupos de radicais, muito bem estabelecidos e facilmente reconhecidos. Aqueles que são bolsonarianos e aqueles que são petistas. São muito parecidos nas suas reações, são muito violentos. Aí você tem 60% da sociedade pensando: que pesadelo. Vou ter que escolher entre isso e isso? Onde é que está a terceira via. Quem vai ser esse nome? Não sei. Pode ser eu a pessoa que una? Pode”, afirmou.
Mandetta também avaliou a gestão tucana de Reinaldo Azambuja como “mais do mesmo”. “Em 2014, quando o Nelsinho [Trad, hoje senador pelo PSD] foi candidato a governador, eu não fiquei com ele. Pena que o Reinaldo, quem eu apoiei naquela época, tenha me frustrado também. Não me encanta”, afirmou o ex-ministro.
“Ele estava muito livre para fazer uma política nova, para propor uma coisa da nossa geração. Ele é mais ou menos da minha idade. Aí a gente começa a ver: Saúde, que é onde eu mais podia colaborar […], Cultura, Educação. Eu não vi. Eu achei mais do mesmo”, completou.
Mandetta disse ainda que acompanhou “estupefato” o desenrolar da Operação Vostok, que culminou na denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que implica Reinaldo em corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo o MPF (Ministério Público Federal), o tucano teria recebido R$ 67,7 milhões em propina do grupo JBS, via doações de campanha e notas fiscais falsas de venda de gado e carne – os “bois de papel”. Em troca, isentou a JBS de pagar R$ 209,7 milhões em impostos estaduais.
“Lógico que para minha geração isso não é bom. Isso faz com que as pessoas olhem e coloquem os políticos todos na mesma roda”, justifica.
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