‘Fome não espera’, avaliam deputados sobre demora para programa de Reinaldo deixar o papel em MS

Em uma semana, programa foi apresentado, votado e sancionado, mas ainda não foi pago

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Apresentado, votado e aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governo estadual em menos de uma semana, o Programa Mais Social que vai pagar R$ 200 em benefício para 100 mil famílias, ainda não tem data prevista para começar a ser pago. A fome não espera, disseram os parlamentares sobre a demora.

Segundo o deputado Cabo Almi (PT), o programa já foi aprovado. “A fome não espera. Precisamos de uma definição de data e a quantidade de atendidos. Vou cobrar isso hoje”, afirmou. 

De acordo com Pedro Kemp (PT) a demora no pagamento é lamentável. “Há muitas famílias em situação de vulnerabilidade social que necessitam de ajuda com urgência”.

O deputado Evander Vendramini (PP) afirmou que a demora é uma questão de implantar o sistema. “O programa já está aprovado e o governo precisa de prazo para se organizar na questão do pagamento e tendo o recurso para isso”.

Vendramini afirmou ainda que está sendo feito um cadastro de quem vai receber. “Mas para quem precisa, o recurso deveria ser pago o quanto antes. Mas acredito que em junho, já deve estar iniciando o pagamento”.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou uma entrevista com a secretária da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), Elisa Cleia Nobre, porém, ela vai se reunir com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na manhã desta quarta-feira (14) e com a equipe da governadoria. Depois da reunião, a secretária terá os detalhes finais do programa, afirmou a assessoria da secretaria.

O projeto deu entrada na Casa de Leis em 30 de março e a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) convocou sessão ordinária e extraordinária no dia 31, para votar a proposta. 

O programa foi aprovado por unanimidade e sancionado no último dia 6, mas ainda não saiu do papel.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições
lula