Dizendo que adesão voluntária seria ‘passaporte disfarçado’, vereadores rejeitam selo ‘Evento Seguro’
Foram nove votos favoráveis a projeto que permitiria reconhecimento de locais que seguem protocolos de biossegurança
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Com vereadores alegando que se tratava de ‘passaporte disfarçado’, projeto de lei que criaria o selo ‘Evento Seguro’ para reconhecer estabelecimentos com atividades culturais e de turismo que cumprem os protocolos sanitários contra a Covid-19, foi rejeitado na Câmara Municipal de Campo Grande. A maioria dos parlamentares já foi contrária à medida que exigiria comprovante vacinal, em novembro.
Neste caso, no entanto, a proposta do vereador Professor André Luis (Rede) era que a empresa escolhesse, se quisesse — não seria obrigada —, pela adesão ao programa. Para isso, o empreendimento teria de fazer a testagem de todos os participantes no período máximo de 48h antes do início do evento e exigir comprovante de vacinação também.
Votaram contra: Tiago Vargas (PSD), Valdir Gomes (PSD), Zé da Farmácia (Podemos), Ademir Santana (PSDB), Silvio Pitu (DEM), Professor Riverton (DEM), Jamal (MDB), Loester (MDB), Edu Miranda (DEM), Sandro Benites (Patriota), Gilmar da Cruz (Republicanos), Betinho (Republicanos), Victor Rocha (PP), Coronel Alírio Villasanti (PSL), Papy (SD).
Para o vereador Tiago Vargas, a medida é um passaporte disfarçado, enquanto Sandro Benites afirma que a Covid já passou. “Eu tomei a terceira dose na semana passada, não sou contra, de jeito nenhum, mas sou contra a obrigatoriedade”, justificou seu voto contrário o vereador Betinho.
“Tem quem escolheu vacinar e quem escolheu, não. Eu vacinei e procurei que todos os meus familiares vacinassem. No caso do selo, a pessoa que escolhe, é voluntária, se coloca ou não”, disse Delei Pinheiro (PSD) que votou favorável.
Na lista dos que votaram a favor, Airton Araújo ironizou fala do colega que disse que a pandemia já acabou. “Só se for no país, no planeta que ele mora, Covid não passou, está aí com força. Quem é contra passaporte, é negacionista. Não sou obrigado a ficar com 10, 15 vereadores negacionistas”.
Os favoráveis foram: Beto Avelar (PSD), Otávio Trad (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Professor Juari (PSDB), João Rocha (PSDB), Airton Araújo (PT), Marcos Tabosa (PDT), Willian Maksoud (PTB) e Professor André Luis (Rede).
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