Deputados de MS mudam votos e são contra PEC dos Precatórios

Na votação em 2º turno do texto-base, Rose Modesto e Dagoberto Nogueira foram contra

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Deputados mudaram votos no 2º turno da PEC dos Precatórios
Deputados mudaram votos no 2º turno da PEC dos Precatórios

Os deputados federais de Mato Grosso do Sul Dagoberto Nogueira (PDT) e Rose Modesto (PSDB) foram contra a PEC dos Precatórios na votação do 2º turno do texto-base, realizada na noite da última terça-feira (9).

Rose e Dagoberto foram favoráveis na primeira votação do projeto do Poder Executivo, realizado na madrugada do dia 4. Como a bancada do PDT votou a favor, o pré-candidato a presidente, Ciro Gomes, suspendeu sua candidatura. Dagoberto se manifestou dizendo que o partido só foi a favor porque o texto-base sofreu mudanças.

Sendo assim, o PDT se viu diante da necessidade de rever a posição e, após reunião da bancada feita na última segunda-feira (9), decidiu votar contra. Tanto que aguarda o retorno de Ciro.

Já a deputada federal Rose não se manifestou sobre os motivos da mudança de voto. Beto Pereira (PSDB) que esteve ausente na primeira votação, foi favorável. Vander Loubet (PT) foi contra a PEC. Ele também não votou pela primeira vez.

Sendo assim, os deputados favoráveis à PEC foram: Bia Cavassa (PSDB), Tio Trutis (PSL), Beto Pereira (PSDB), e Luiz Ovando (PSL). Foram contra: Dagoberto Nogueira (PDT); Fabio Trab (PSD); Rose Modesto (PSDB) e Vander Loubet (PT).

PEC dos Precatórios

A PEC dos Precatórios, projeto do Poder Executivo, foi aprovada em 2º turno por  323 votos a favor contra 172.

Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja derrotado. A proposta também corrige os valores dos precatórios exclusivamente pela Taxa Selic.

O projeto gera polêmica porque, de um lado, viabiliza o programa social Auxílio Brasil, mas, por outro lado, abre caminho para furar o teto de gastos e aumentar a quantidade de dinheiro que poderá ser injetado nas Eleições de 2022.

Com o limite, em 2022, o governo poderá pagar cerca de R$ 44,5 bilhões em vez dos R$ 89,1 bilhões previstos. Outros R$ 47 bilhões de folga orçamentária serão abertos com a mudança no cálculo da correção do teto de gastos.

 

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