Covid-19 força mudanças e Miranda chega ao terceiro prefeito em menos de um mês

Titular do cargo está entubado e vice pediu afastamento para se recuperar da infecção

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A covid-19 tem provocado mudanças em série no Poder Executivo de Miranda – distante 200 quilômetros de Campo Grande. Desde a noite de quinta-feira (8), quem administra a cidade interinamente é o vereador André Vedovato (PDT), presidente da Câmara Municipal.

Reeleito no ano passado, o prefeito Edson Moraes (PSDB) está internado em Campo Grande há 20 dias. Diagnosticado com a covid-19 na primeira quinzena de março, o tucano precisou ser entubado há pouco mais de uma semana.

O vice Fábio Florença (PDT) tomou posse como prefeito interino em 31 de março, depois que a Câmara de Vereadores oficializou a licença de Edson Moraes. Mas a gestão do pedetista durou só oito dias, uma vez que ele também foi contaminado pela covid-19.

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André Vedovato, presidente da Câmara e prefeito interino de Miranda – Reprodução/Facebook

Apesar de não ter sido hospitalizado, Florença pediu à Câmara uma licença de 15 dias para tratamento de saúde. O Legislativo, então, empossou Vedovato em sessão extraordinária na última quinta.

De quebra, a suplente Dani Arguelho (PDT) assumiu a vaga de vereadora do agora prefeito interino. Já Emiliano Martins (PT) foi elevado ao cargo de presidente da Câmara Municipal.

Hospital de Miranda não tem leitos de UTI

Segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Miranda soma 1.974 casos confirmados de covid-19. A doença já matou 58 pessoas na cidade.

O Hospital Municipal Renato Albuquerque Filho não tem leitos para pacientes graves da doença. Quem precisa de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) acaba regulado para Campo Grande.

O Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) coloca Miranda sob bandeira vermelha, ou seja, de alto risco para covid-19, quando apenas atividades essenciais e as não essenciais de baixo risco devem funcionar.

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